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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Na Ordem

Acontecem coisas na vida que muitos só conseguem entender como "sorte". À pouco tempo fui até meio rude com algumas pessoas, por conta de dedicarem minhas pequenas realizações como resultado da sorte. Bem, entendo a sorte como um resultado aleatório (e benéfico) ao ser. Sendo assim, o ser é desconsiderado quanto a ocorrência da sorte. E quando você estudou a sua vida toda, e fez a prova de forma consciente?

É nesse pensamento que hoje venho parabenizar um amigo-irmão pela sua vitória. Muitas pessoas vão dar tapinha nas costas de felicitações, muitas outras vão parabenizá-lo por sua imensa sorte. Poucas conhecem algo de sua história e realidade. Muitas menos o conhecem enquanto ser. E SOMENTE ele próprio pode chegar próximo a saber tudo que se passa contigo.

A vitória nunca é somente aquela vitória. Uma guerra é vencida por uma série de batalhas. Nem todas são vencidas, mas boa parte delas, o que já faz garantir o sabor da glória. O texto de hoje vem para reconhecer que todo o mérito da conquista vem dele próprio. Sua paixão pelo que faz, sua dedicação, as contingências à serem enfrentadas. São esses os fatores que temperam a conquista. São esses os fatores que temperam a vida.

WINE, Tato

sábado, 17 de dezembro de 2011

O Meu Mundo e Ela

Recentemente estava de férias, e foi um período muito tranquilo, para centrar as ideias e recuperar as forças físicas e psicológicas (principlamente essas). Advinda da paz da música, da solidão, da sensação de pertencer à um lar. Coisas que antes me eram comuns. Nada da correria, da pressa, do relógio, dos códigos sociais, das regras. Era apenas eu, o mundo. O MEU MUNDO.

Esses dias passaram rápido. Poderiam durar mais, mas sabia que não seriam para sempre. Na verdade, isso não me entristece. O valor das coisas está em sua raridade. O novo é tão belo, quanto o belo é novo. E foi mesmo um momento especial. Necessário, porém especial em sua concepção e execução.

Isso me fez desligar do mundo dos adultos. Quase poderia voltar a ser adolescente. Quase poderia voltar a sonhar. Só que me faltava a estrada. As curvas, a vegetação, o vento no rosto, o rock'n roll com riffs contagiantes de guitarra. Faltavam as pessoas diferentes de mim, aquelas desconhecidas, que contam suas histórias, e desaparecem discretamente com o tempo, como o cheiro de um bom perfume.

E na busca pela fuga da realidade, me vi dentro da mesma, porém, apreciando sua beleza, enquanto existência. O meu mundo foi balançado, no mesmo ritmo da aventura, das águas de um comprido rio de águas turvas, à originar-se da queda d'água.

A falta que aquele mundinho cotidiando tocou o meu rosto, me fez enrubecer.  Foi de apertar o coração. Pela primeira vez me vi olhando para trás. Falta dos laços mais sutis. Das pessoas que deixei para trás. Que me acompanharam até onde poderiam. Que fizeram e fazem parte da minah estrada. Que foram atalhos, foram apóio.

Senti saudade de um determinado olhar. Olhos pequenos, com mais vida que infinitos deuses. E o pior é não poder dizer isso. É ter de calar, enquanto em minha mente borbolha ideias. Surgem de forma desorganizada. Recupero assim o pior lado da minha adolescência: a inexperiência.

É saber as regras do jogo, o objetivo, as estratégias, os demais jogadores, e mesmo assim ser incapaz de jogar. É assim que fico, ao aproximar desse olhar, dessa poesia personificada.

E fica o desejo de um dia ser capaz de dizer a verdade, e não parecer mentira, como sempre faço.

WINE, Tato

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Conto do Sítio - Parte 1


                  Que dia mágico era aquele! Meu primeiro dia de férias, depois de mais um ano de trabalho e estudos. Era um sábado à tarde quando saí do meu trabalho, mentalmente esgotado, mas feliz, porque saindo dali, iria encontrar meus amigos novamente, em um sítio próximo, no qual passaríamos 4 dias de descanso, lazer, sem o trabalheira do cotidiano. Como é bom estar de férias!
            Todos já haviam ido para o sítio, e fiquei como retardatário. Sem problemas, pois essa situação já é comum. Entro no ônibus, escolho um lugar à janela, ligo meu MP3 e vou curtindo uma boa música, temperada às belas paisagens ocorridas à beira da estrada. Um momento de paz, com cores verdes e tons graves e agudos, dançando de forma sincrônica.
            Ao descer do ônibus resolvi caminhar para chegar ao local. Não sou atleta, mas gosto de caminhar, para manter na mesma sintonia da música e paisagem. Meus amigos até tinham se disposto a me buscar, mas acho que até a surpresa seria bacana. Pus-me a andar, cantando mudo, andando com as mãos no bolso, sem pressa.
            Quando cheguei ao sítio, o mesmo clima de toda viagem era mantido, com exceção da farra que já estava ocorrendo. Fiquei feliz ao vê-los todos ali, à vontade, jogando sinuca, curtindo a pequena e artificial cascata aos pés da piscina, até mesmo uma rodinha tocando violão. Assim entrei, sem ser notado. Alguém percebeu, quando já estava quase junto à turma. Fizeram então uma festa ao me receber. Quanta alegria! Sempre fomos assim uns com os outros, muito amigos!
            Tratei logo então de pegar um drink, e assentar-me próximo ao pessoal da música. Passamos ali uns bons momentos cantando. Mais tarde haveria um lual, ao redor de uma fogueira. À medida que o tempo foi passando, fomos nos arranjando, fazendo pequenas tochas, cobrindo a grama com toalhas para sentar, afinando os violões entre outros.
            Fui o último a tomar banho, já que me ocupei com a preparação. Ao terminar, que pude observar a todos. E como estavam todos belos! Não belos por serem amigos, mas aquela noite parecia especial, pois todas as pessoas estavam vestidas pro lual de forma elegante. Acho que o brilho daquela noite estava alastrando para todos.
            Como algumas pessoas ainda estavam pra chegar, foram se juntando nas toalhas, em pequenos grupos. Tudo perfeito. Peguei meu segundo drink e aproximei-me da fogueira. Estava deitado, no canto de uma das toalhas, que ainda estava vazia. De olhos fechados, não reparei exatamente as pessoas que chegaram, apenas que era um grupo de 5 ou 6 pessoas. Lembro exatamente desse momento, pois na hora tocava Biquini Cavadão, a música era “Quando Eu Te Encontrar”. Nunca vivi nenhum momento especial, para relacionar essa música, mas ela é muito bela, uma das mais românticas que já escutei. Além disso, havia um cheiro deveras agradável de perfume. Não sou a melhor as pessoas para identificar odores, mas era suave, refrescante, que chegava próximo ao cheiro de flor. Permaneci ali, de olhos fechados apenas apreciando o momento.
            - Tato!
            Abri os olhos nesse momento para ver o que ocorria. Com um sorriso leve e sincero respondi:
            - Olá Carina! Que surpresa boa ter você aqui! Por um momento achei que não viria.
            Sentei, e nos abraçamos. Somos amigos de muito tempo.
            Junto a ela, tinham mais outros amigos, que foram recebidos da mesma forma. Deitei novamente, e agora a almofada, que era grande e macia, foi compartilhada por parte desses amigos. Os demais foram se ajeitando, usando nós como almofadas.
            Ao entardecer, algumas pessoas saíram, seja pra comer algo, pra ir dormir, ou mesmo namorar. Mas eu estava na minha “vibe”. Fiquei até o fim, e somente depois levantei para comer algo. Depois de comer, o cansado devido ao dia de trabalho me alcançou, e fui dormir. Pelo visto a turma da minha toalha também foi.
            Os quartos não comportavam a todos, então eu fui dormir nos colchões, no chão. Em pouco tempo todos estavam dormindo, menos eu. A cama improvisada estava realmente confortável, melhor até que minha própria cama. Mas eu estava apenas cansada, mas sem nenhum sono. Esse estado de alegria e paz interior me deixava extasiado. Fiquei assim, deitado de barriga pra cima, e braços cruzados atrás da cabeça, olhando para o teto, sem pensar em nada.
            Perdi a noção do tempo, mas começou a chover aquelas pancadas fortes que não duram muito tempo. Até mesmo começou a trovejar. Passou mais de 10 minutos chovendo e trovejando, até que reparei um par de olhos despertos (ou nem adormecidos) que estavam a me almejar. Virei pra olhar, e descubro que não era apenas pressentimento. Dois olhinhos pequeninos, mas bem abertos, apreensivos. Era Carina.
            - Oi meu anjo... Acordada até essa hora?
            - Eu gosto muito de chuva, e trovão, mas esses estão me deixando com medo.
            Era visível que ela estava mesmo inquieta, apesar de ter ficado silenciosa e imóvel nesse tempo que fiquei meditando acordado. Ou talvez eu estivesse tão alheio a tudo, que não havia percebido. O fato era, ela estava mesmo com medo.
            Ela dormia na cama, ao lado de onde eu dormia e por isso estendi minha mão a ela, com o mesmo sorriso simples e bobo que tenho:
            - Segure minha mão.
            Ela então agarrou minha mão, com suas duas mãozinhas, com um leve aperto.
            Seguimos ali, em silêncio por alguns segundos, nos olhando nos olhos. E mais um trovão. Ela fecha os olhos rápida e intensamente, e aperta minha mão. Nada de machucar, mas foi com a força que ela tinha. Era uma situação irônica, pois ela nunca fora nem um pouco medrosa, muito pelo contrário, era sempre a mais corajosa.
            Depois dessa cena, quando ela relaxou um pouco, eu sorri novamente pra ela, e pedi que deitasse comigo. Não seria a primeira vez, somos amigos de muito tempo, e nunca aconteceu nada demais. Ela, até mesmo pelo medo, veio se deitar.
            Coitada da guria! Estava com o corpo gelado. Ao contrário de mim, que estava até com calor. Enfim, estava bem confortável estar com ela. Estava realmente muito agradável. Eu me mantive deitado de barriga pra cima, e ela se deitou no meu braço, próximo ao ombro. Quase que imediatamente ela fechou seus olhinhos. Pareci uma anjinha, com o rosto e a alma mais casta que eu jamais vira antes. Coloquei a mão, do meu braço livre na cintura de Carina, e fiquei acariciando-a, e voltei a “estar em transe” acordado, olhando pro teto.
            O tempo passou novamente, sem que eu percebesse.
            - Meu anjo.
            Naquele momento eu assustei! Era Carina, mas eu estava crente que já havia dormido há algum tempo, e acreditava ainda que era um sono profundo. Nem a chuva e a trovoada estavam acordando-a. Seu corpo já estava quente novamente.
            Ela riu de mim, pelo susto. E foi realmente engraçado. Olhei pra ela rindo também.
            - Que susto, guria! – Ainda riamos, mas em tom baixo, pelo avançar da hora.
            - “Brigadim” por meu deixar deitar contigo. Você é muito querido!
            - Nada demais, gosto de ti! – E sorrimos um para o outro.
            Depois disso, ela que estava encolhida, passou seu braço esquerdo e pousou-o em mim. Foi estranho. Diferentemente das outras vezes que dormimos juntos, não sentia, como me sentia agora. Fiquei sem graça, por dessa vez, ter ficado afetivamente balançado com o ato dela. Fiquei quieto, para que meu desejo não fosse expresso de nenhuma forma.
            Ela me acariciava da forma que eu fazia nela, enquanto dormia. Não seria nada demais em outrora. Abaixei o rosto em direção ao dela, e pra minha surpresa, ela estava séria (mas não brava), me olhando, e parecia que havia um tempo. Sempre fomos de brincar de flertar um com o outro, mas como ela nunca levou a sério, sempre ficou como brincadeira.
            Não hesitei! Fui aproximando meu rosto do dela. Ela mantinha os olhos firmes, porém doce, como uma anja autêntica. Ela não reagiu com a aproximação, nem positiva, nem negativamente. Não hesitei!
            Quando meus lábios encontraram os lábios dela, foi indescritível! Parecia um sonho dos tempos de infância, sendo realizado. Como quando a criança acorda na manhã de natal e enche os olhos ao ver a árvore de natal recheada com tantas caixas embrulhadas, com papéis coloridos e brilhantes... Era assim que me sentia.
            Provavelmente era um dos primeiros beijos dela. Apesar de sua idade próxima à minha, ela era muito desligada quanto às relações afetivas. Não por ser fria, mas por não precisar disso pra ser feliz.
            O beijo foi mesmo fantástico. Tinha um sabor dos meus primeiros beijos, da descoberta, dos primeiros frios na barriga. Tinha um formigamento delicioso em meu corpo. Um verdadeiro choque de emoções.
            Chegou aquele momento em que os lábios se separaram, os rostos se afastam ao ponto de os olhos voltarem a se encarar... Foi novamente estranho. Ela continuou sem reagir. Eu não sabia o que fazer, falar ou até mesmo pensar.
            Só depois de uns longos segundos, é que ela desviou o olhar, para baixo, e ficou corada. Coisa que ela não está acostumada é de ficar sem graça.
            Com a mão que estava na cintura de Carina, coloquei-a em seu rosto, alisando-o, tirando as poucas mechas dele que estavam à cobri-lo.
            - Desculpe meu anjo. Não sei nem o que dizer...
            De cabeça ainda baixa, ela responde baixinho, quase inaudivelmente:
            - Não...
            Quase engasguei ao ouvir isso, e ela prosseguiu:
            - ... tem culpa, eu quis. Eu gostei.
            Pela segunda vez em segundos, fique embasbacado. Rapidamente me refiz, e levantei seu rosto, com um leve toque em seu queixo. Novamente nos olhamos, mas dessa vez não me atrevi a tentar beijá-la.
            Foi então que ela riu pra mim, de forma maliciosa... Novamente, não hesitei! Novamente um beijo fantástico! Dessa vez mais firme, sabíamos e queríamos isso! Foi intenso! Ela a muito já prendera meus sentimentos. Ela parecia gostar muito, porque mesmo sem jeito, ela demonstrava muito desejo.
            Delongamos em várias horas assim... Deu pra ouvir o galo cantando. E então fomos dormir, afinal de contas, teriam mais 3 dias de sítio, muita coisa pra acontecer. Kkkkk.
            Aguardem os próximos episódios dessa mesma história.

WINE, Tato



quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Intro

Depois de muito tempo da vida, tive uma experiência simples, mas q foi de enorme satisfação. Aconteceu o seguinte: Fui a um happy hour, depois do trabalho, numa sexta feira. Um dia comum, no qual eu nem queria agitação. Os dois camaradas que me convidaram são pessoas simples, que curtem um bom rock, uma cerveja gelada e uma conversa descontraída. Fomos então pra um barzinho copo sujo, no alto de um morro. A visão neste lugar é fantástica! A cidade à noite, aquele momento de edificações semi visíveis por se misturarem à escuridão trazida pela lua, somada aos pequenos milhares de pontos brilhantes de sua iluminação artificial. O que de diferente dessa noite em especial era a música. Pela primeira vez eu fui à um barzinho e a música era foi por nós mesmos. Sim! Bem simples, mas fantástico (volto a utilizar o termo, porque é o que melhor expressa). Nós 3 (e posteriormente um quarto camarada chegou) ficamos ali tocando violão e cantando Engenheiros do Hawaii, Legião Urbana, Capital Inicial, Ira! e tantos outros.

Um fato observado é que o tempo (rotina, responsabilidades e outros), foram desviando nossa atenção dos pequenos prazeres da vida. Eu sou um apaixonado por música, e me vi sem lembrar de letras de clássicos tocados nesta noite. Isso me deixou triste, porque parte boa (em tempo e qualidade) da minha vida foi dedicada à degustar música. Isso não foi só comigo, mas com todos presentes. Acabamos cantando errado, rindo uns aos outros no momento, mas depois de sair de lá fiquei pensando o quão triste isso foi, pelo menos no meu caso.

Destaco a música "Ando Só", dos Engenheiros do Hawaii. Ela não foi tocada, já que não sabíamos seus acordes. Exatamente por esse fato ela ficou em minha cabeça. Nunca parei para prestar atenção em sua letra, fazer uma análise mais profunda. Aos que não à conhecem, é só clicar aqui para ler sua letra. Hoje parei para refletir sobre sua mensagem, e vi que é o que posso chamar de "minha música". Claro que os que conhecem Engenheiros, já ouviram falar que o "pó" referido na música se trata de drogas, o que não é esse o meu caso. Mas acho que "Ando Só" é a melhor expressão de quem sou eu, nesse momento.

E você? Apesar de ser clichê, já parou pra pensar em qual é a sua música? (Espero que evitem as românticas, pois elas tratam do "amor de novela").

WINE, Tato

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Princípio da Relevância


Boa noite,

Pela chamada da notícia, nem me preocupei em lê-la. 99,9% contra 0,1%. Me recordo das aulas de Contabilidade, as primeiras, das quais aprendi sobre as bases dessa ciência. Um deles, me chama muito a atenção, pelo fato de ser um ensinamento que aprendi com meus pais, quando ainda criança.

O nome desse aprendizado, para a Contabilidade, é "Princípio da Relevância". Me corrijam caso eu explique erroneamente, mas esse princípio trata de constar no Balanço Patrimonial qualquer movimentação contábil que represente pelo menos 1% de valor do Passivo/Ativo.

Claro que na Contabilidade, trata-se de valores, o que no caso do meu aprendizado de infância não consta. Mas traduzindo, trata de bom senso. Não vou entrar no mérito da questão do ENEM, do problema com as questões que constavam no simulado de uma escola no Ceará. O motivo é apenas para reflexão. Vale mesmo a pena intervir de forma tão drástica, dada a relevância entre os números de estudantes. Muitos serão afetados, por conta de muito poucos. Será não vale mais a pena, um tratamento menos geral!?

As vezes me revolto como as pessoas gostam de cultuar o caos geral, do que tratar do individual.

Atenciosamente,

WINE, Tato

sábado, 22 de outubro de 2011

Mais um Dia!

O tempo passa,
As mesmas coisas,
As mesmas pessoas.
O vazio no olhar.
Como se viver fosse uma obrigação.
Mas se hoje fosse seu último dia na Terra,
O que faria?

Uma pergunta cruel para quem desperdiçou tanto tempo.
Mas nós,
Seres mortais com ego de imortais,
Achando que tudo é e será para sempre,
Que os peitos serão sempre duros,
Que os músculos sempre chamarão à atenção.

Enfim vivemos como se nunca fossemos morrer.
Mas o que realmente vale:
O que você fez da sua vida?
Quem você foi?
O que deixara de bom para seu meio social?

A vida passa rápido demais,
E quando nos damos conta,
Estamos velhos no mesmo emprego,
Sem ânimo para reinventar.

Uma coisa é certa,
Nunca é tarde.
Corra, grite, pule, cante, sorria,
Mas nunca deixe seus sentimentos oprimidos,
Isso faz mal.

A vida não é feita de muitas histórias,
E sim de intensidade.
Esse é o segredo!
Intensidade com que você faz algo,
Só depende de ti.

Vamos lá!
Não sou a melhor pessoa para dizer isso,
Mas não fique se importando com quem é,
E o que as pessoas fazem.
Simplesmente faça sua parte,
Viva sua vida,
Construa sua escada,
Pra que mais tarde,
Outras pessoas possam usufruir de seus degraus.

Não desperdice esse presente maravilhoso e precioso.
Vida, vier, life, leben.
Não importa onde esteja,
O significado é o mesmo.

CALEB, Tuane

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Apocalipse, por favor!

Boa noite pessoas,

Hoje estava no trabalho, e fui acessar meu e-mail pessoal, na página do Yahoo!. Nada além de um dia normal. Mas na página inicial do Yahoo! vem cercado de notícias. E uma das primeiras notícias, denominada "A Dona da Maçã", e constava o rosto de uma bela guria loira, e fazia alguma referência à Apple. Logo pensei: "Será filha do Steve Jobs, que está assumindo a empresa?".

Abaixo o link da notícia:

http://br.omg.yahoo.com/blogs/celebridades-com-lim%C3%A3o/dona-da-ma%C3%A7%C3%A3-151647354.html

Peço desculpas por ser um link de um site de "fofoca de celebridades". E também por ser tão leigo, e não conhecer nenhuma das gurias da "geração fruta".

Até a próxima. (Que eu espero que seja algo produtivo de verdade).

WINE, Tato

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Eternizar

Olhar, que penetra aos olhos, que toca a alma;
Toque, que da frio na barriga, que dá gosto e tempero à vida;
Gosto, que pra ser degustado com calma, apreciado com seu aroma;
Aroma, que só chega quando você está por perto...


... a distância é o ingrediente pra eternizar você, em mim...


WINE, Tato

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Troca de Energias

"Estou sem vontade de viver ultimamente, mas não significa que sou suicida".

Pessoinha Especial
(mas que não sabe disso)


Boa noite pessoas,


Começarei os escritos de hoje, com essa citação, que tive em uma conversa de MSN, numa noite comum. É estranho eu escrever sobre qualquer forma de desânimo. Estou numa fase de extrema alegria, empolgação, energia. É uma fase em que estou realizando antigos sonhos, convivendo com pessoas de universos diferentes, que estou vendo oportunidades aparecerem, e que mesmo estando ocupado tenho conseguido um tempo só meu.

Por que poderia eu escrever sobre as sensações opostas?

O meu desânimo com a vida, são: a estagnação, o tédio, e os insucessos sucessivos. A vida é movimento. Sonhos, projetos, a expectativa do futuro aliado as glórias do passado. O presente como um presente. Mesmo sendo uma perspectiva minha, não posso deixar de projetá-la nos outros.

A dona dessa fala, possivelmente não vai ler esse escrito. Até sabe que será publicado, mas nem dará muito valor a isso. Não espero mesmo que ocorra. Acredito que essa pessoa tem algo que a feche em si mesma. Não consigo penetrar em seu eu. Não consigo compreender o que seus olhos expressam. Não consigo demonstrar plenamente o que penso, porque não encontro abertura.

O que consigo captar é que falta "combustível". Os sonhos foram abandonados, por decepções momentâneas. Elas podem parecer grandes agora, mas o tempo as diminuirá (e até mesmo apagará). Tentei fugir dos clichês, sempre tento, mas não consegui. Minha impotência em reverter a situação me desanima. Na verdade, nem deveria me preocupar, pois não há um vínculo físico. Mas há uma semelhança, uma meia alma, um outro lado que me faz sentir esse enlace. É engraçadamente estranho, como me sinto próximo, apesar de toda a distância (não somente física). Há uma barreira ainda intransponível, que me impede de ser sincero, e de obter essa sinceridade.

Eu gostaria de compartilhar a minha energia com ela, da mesma forma que compartilhamos comportamentos, compartilhamos pensamentos. Só falta ela me mostrar como faço isso.

WINE, Tato

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Paço das Artes - SCAP

Boa noite pessoas!

Pessoas, a Semana de Ciência, Arte e Política (SCAP), já anunciada em post anterior, será agora, a partir do dia 19 de setembro (segunda feira). Não deixem de procurar o "Paço das Artes", o espaço reservado a exposição de trabalhos artísticos (se é que posso dizer assim) dos alunos da PUC Minas São Gabriel).

Além disso, terão outras atividades. O site http://www.saogabriel.pucminas.br/scap2011/ tem informações da programação e inscrição. Pra quem não leu o post, clique aqui.

Os trabalhos selecionados para exposição são:

>> Fascínio - A Ironia do Destino;
>> À Penumbra; e
>> Momento de Descanso... Momento de Paz....

Sem mais palavras, bom dia, boa tarde e boa noite!

WINE, Tato

domingo, 11 de setembro de 2011

DIA DO ADMINISTRADOR

Bom dia a todos!


O dia 9 de setembro é a data de celebração da profissão de Administrador. A data é devido a aprovação da lei que regula esta atividade. Não escrevi nada no dia, porque não sabia o que ou como escrever. Aos interessados, há um link abaixo para o Blog "2 é Melhor que 1!", escrito por uma guria muito querida, amiga pessoal, sobre a data:


Atenciosamente,

WINE, Tato

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Metrópole

Um sonho repetido,
Muitas vezes repetido,
E assim como uma mentira,
Torna-se verdade,
Nos provérbios chineses.

Impactado fui,
A força me empurra,
Quase derruba,
Mas resisto,
Pela força de minhas raízes.

O vento que passou devastando,
É o mesmo que trouxe a mudança,
Novos ares,
Nova paisagem,
Um novo sonho...

WINE, Tato

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Semana de Ciência, Arte e Política


Boa noite pessoa que lê!

Gostaria de compartilhar algo com vocês, e também pedir ajuda. Mas antes de compartilhar, uma breve introdução.


Estudo na PUC-MG, unidade São Gabriel. Todo ano, desde 2009 a unidade vem promovendo um evento grandioso, chamado "Semana de Ciência, Arte e Política" (ou SCAP). A grandiosidade do evento vem da multiplicidade de conhecimento ofertados, em todas as áreas do conhecimento. 

A cada ano, o evento tem um novo formato. Na edição de 2011, haverá um espaço para participação dos alunos. O espaço foi chamado de "Paço das Artes", e serão exibidos (ou expostos) trabalhos artísticos de todos os tipos: esculturas, música, vídeo, fotografia, poesia e tudo mais que conseguir pensar.

Gostei demais da oportunidade de mostrar meus escritos (as poesias) para pessoas que não me conhecem. Só que há um fator limitante: são permitidos no máximo, a apresentação de 3 trabalhos. Não é o caso de eu gostar ou  não de alguns deles, e não sei quais serão de maior agrado do público. Nunca escrevi pensando nisso... deixaria de ser natural. O fato é que selecionei alguns textos, e gostaria de saber quais são de maior agrado de vocês. Abaixo estão os títulos e seus links:

>> Borboletar / Borboletear:

>> Fascínio - Ironia do Destino:

>> Comigo?:

>> Não Era?:

>> À Penumbra:

>> Torpor:

>> Momento de Descanso... Momento de Paz...:

>> Retrato (Me):

Aos interessados em ajudar, qualquer forma de contato será considerada! E desde já agradeço ao mesmos.

WINE, Tato

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Sou o que Sou

Quando criança,
Poderia ser,
O que queria.

Agora só consigo,
Ser o que me pedem,
Só té onde vejo.

Sou apenas,
O resultado do empobrecimento,
Da mente atrofiada,
Que o mundo me conduziu.

A diferença entre,
O que era e o que soum
Está em minha compreensão,
Das coisas,
Do mundo.

O que me tornava grande,
Vinha de minha diminuta condição,
Da inocente ignorância,
Da simplicidade de mim mesmo.

WINE, Tato

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Vejo Morte em Alma Viva

Sim!
Vejo a morte,
Estampada na cara.

A face negra da perda,
Da falta de esperança,
No futuro, nas pessoas.

A sombra da foice,
Tatuada em tinta fina,
Sobre o ombro.

O calafrio,
O suor frio na testa,
O aperto no estômago.

E isso acontece,
Porque buscando o sentido vida,
Encontramos a sobrevivência,
Apenas a existência.

Não há mais satisfação plena,
Há apenas prazer momentâneo,
Necessidade imediata,
Nada diferente dos demais animais.

Só que a eles é dado a dádiva,
De não ter ciência do querer.

WINE, Tato

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O que você fazia?

Boa noite,

Estava assistindo ao DVD do Show de Caetano Veloso e Maria Gadú. Recomendo-o. E em seguida fui assistir ao Making Of. Gosto de saber dos bastidores de tudo. De como as coisas são produzidas. Conhece-se sobre as coisas, e o melhor, sobre as pessoas que as fazem.

Um dos grandes baratos que caracteriza o show é a simplicidade. É incrível como gerações tão distantes conseguem encontrar sintonia tão precisa, como a gerada nessa parceria. Para a gravação do Making Of, perguntaram ao Caetano: "Maria Gadú, com 23 para 24 anos hoje; o que você fazia, quando tinha essa idade?". Claro, lá ele responde, e pra saber, vocês também terão de assistir, mas, o que chamou a atenção, e será tema de hoje é exatamente a pergunta.


"O que você estava fazia, com: 15, 18, 21 anos?"


Lembro de bons anos da minha vida. Com 15/16 anos, eu fazia amizades das mais leais, e me divertia seriamente no e com o Interact. Com 17/18, eu vendia pirulito e viajava pra Curitiba. Com 19/20, começava a faculdade, e minha primeira grana como "profissional". Com 21, meu primeiro namoro sério.

Não sei o que posso escrever com 22 e 23 (idade atual). A vida não mudou muito. Talvez eu ainda esteja com a visão embaçada pela atualidade dos fatos. Acho o exercício válido. Façam-no. Reviva na memória as conquistas do passado. Sorriam ao lembrar das pequenas vitórias. Pode até ser que hoje, sejam coisas banais. Mas em algum momento, foi a primeira vez. Em algum momento, deu frio na barriga. A rotina ajuda a matar essa sensibilidade.

Vale a pena. Sempre, vale a pena.

WINE, Tato

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Borboletar / Borboletear

O verbo foi criado,
Para indicar a aplicação da teoria,
Que conecta fatos diferente,
E os torna interdependentes.

Confundem a linearidade,
Multiplica intensidade,
Acumula reações desencadeadas,
E trás resultados inesperados.

É assim que me vejo.
A vida foi me condenando,
Me moldando,
Tirando de mim,
A minha essência.

O cinza toma conta da mente,
Tira o brilho da luz do dia,
E espanta a inocência da infância.

Depois de cair em si,
A decisão de mudar,
De retornar a essência,
Reincorporá-la pra si.

Ao fazê-lo,
Espera-se que as coisas mudem,
Que o velho colorido aquarelado,
De tons pastéis,
Agradáveis como domingo tranquilo de sol,
A casa retorne.

Mas por que as coisas não aconteceram assim?
O que fiz de errado dessa vez?
Como faço que o simples seja para mim?
Como os outros conseguem?

Mais um dia comum, em minha "nova" vida.

WINE, Tato

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Projeto Piloto

Boa noite guris e gurias,


Hoje vou exibir aqui um programa de áudio. Seu nome é Projeto Piloto. Antes de exibir, vou contar algumas coisas pra vocês. :).

Eu e meus amigos mais próximos, somos ouvintes de um programa de rádio chamado Graffite. Este programa é transmitido pela rádio 98FM, todos os dias úteis, das 17 às 19 horas. É um programa de humor simples, pateta e sutil. Nada de humor pesado, ou com baixarias. (Apesar de isso ser um conceito pessoal).

Há algum tempo, Victão (um dos grandes amigos), teve a ideia de a gente produzir algo nosso, no estilo programa de rádio, pra fazer humor. Como nos conhecemos já faz alguns bons anos, criamos um estilo de humor nosso. Gostamos de rir de tudo, até mesmo das coisas mais trágicas. É uma forma de viver bem a vida. É uma forma de destruir preconceitos de qualquer natureza.

A ideia do programa foi bem aceita pelo grupo. Cada um tinha sua motivação. A minha era "brincar" com editoração e edição de áudio. Acontecia que o projeto nunca ia pra frente, porque acabávamos esquecendo de fazê-lo. Um belo dia o Victão gravou nossas conversas, e fez um primeiro teste. O resultado foi comicamente desastroso... mas não desmotivador. Muito pelo contrário! Vimos como poderíamos fazer mais e melhor!

E então fizemos um segundo teste. Abaixo segue o programa para que ouçam:



Como fica claro, não há nada pra assistir. Outra coisa clara, é que ainda estamos em fases de teste. E por isso o retorno de quem ouvir, é de extrema valia. Queremos fazer mais e melhor, sempre sempre.

Da produção: Gravamos 45 minutos de um encontro da nossa turma. Nesse, foi 45 minutos de gravação. Da gravação foram feitos recortes, para ficar "audível". Separados em temas, para facilitar o entendimento de quem não está presente. Estão nesta gravação: Victão, Tulhão, Tato (Eu) e Yan.

Uma curiosidade: o nome do programa chama-se Projeto Piloto, porque na primeira edição, da fase de teste, o áudio foi pro Youtube com este nome... Não tem nenhum motivo misterioso. kkkkkkk.

E aos interessados em saber mais sobre o Graffite e à rádio 98FM, acessem o site: www.98fm.com.br. Vale constar que a rádio é de Belo Horizonte, e transmite em Minas Gerais.

Desde já agradeço a atenção pela leitura, a audição do programa, e aos retornos positivos e negativos que tivermos.

Até a próxima!

WINE, Tato

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Fascínio - A Ironia do Destino

Desejo aguçado pela pele, pelo toque.
O calor, a vibração, o delay.
Alvejado por olhos dardejantes.
Hipnotizado.

O cheiro do campo, das flores.
Deitada na grama,
Na sombra de uma árvore,
Despida,
De maldade e artificialidade.
Natural como o rio que ali perto corria.

O meu convite mudo,
Um girassol para coroá-la.
Bela,
A beleza da juventude,
Em um corpo vigoroso, delgado,
Que reflete a luz do dia.

Quisera eu estar ali,
Desfrutar do que havia de mais fascinante disso tudo.
O jeito de sorrir pra mim.

WINE, Tato

domingo, 31 de julho de 2011

Anjo-Demônio

As vezes sinto que sou,
Que venho do mal,
Atuo como um agente secreto,
Disfarçado entre humanos.

Estou para destruir,
Corromper as intenções,
Mutilar sonhos e desejos,
Sabotar a luz.

O problema é que o tempo,
Me amenizou,
Tomou de mim a essência,
Transformou a energia,
A aura nefasta.

Hoje, não pratico o mal intencional,
Não sou capaz de arquitetar planos,
E fórmulas negativas.
Apenas o faço sem perceber,
Até mesmo sem querer...

E será que devo? Quero? Posso?

WINE, Tato

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Comigo?

E aí?
Como será?
Será só ilusão minha?
Estou mesmo enganado?

As coisas não estavam assim.
Não eram assim.
Eram diferentes.
As intenções não são essas, eu sei.

Podia ser lindo.
Podia ter cores vivas.
Consigo sentir até o cheiro das flores.
O silêncio infinito da noite.
A luz das estrelas.

Divide minha vida comigo?
Me deixa dividir sua vida comigo?

WINE, Tato


sábado, 23 de julho de 2011

Décima

Boa noite pessoa que lê,

Minha falta de criatividade foi salva este mês, devido aos vários motivos para comemorar, celebrar e relembrar ocorridos importantes. Julho foi mesmo um mês atípico. As férias acadêmicas serviram pela primeira vez, pra mudar o rumo das coisas. O que era, já não o é mais. E como toda mudança, trás reflexão.

Toda vez que paro a vida, para repensá-la, passo por estados nostálgicos. Uso o passado como uma referência de mim mesmo, já que é visível em escritos anteriores, que ainda não tenho base sólida para atestar sobre o que sou.

Hoje são 23 de julho. É um marco importante em minha vida. É a separação entre a infância e a maturidade. É a ata que fixei para marcar a minha entrada no mundo do Homens. Homesm em sua concepção mais ampla. Há exatamente 2 anos atrás, deu-se o início do fim. O primeiro passo antes do voo. A dois anos atrás, realizava-se em Belo Horizonte, minha querida cidade, capital do estado Diamante, a 10º Conferência e Assembléia Distrital de Interact Clubs. (X COMIC).

A X COMIC foi mais do que um evento de Interact. Foi uma evolução gigantesca, de como ser fazer as coisas. Foi quebrar modelos. Foi conquistar respeito e autonomia. Foi mostrar como as coisas podem acontecer, se houver suor, sangue e lágrimas. E é com enorme orgulho que aplaudo e consagro nestas palavras o sucesso da X COMIC, agradecendo um a um dos participantes.

Nós, o clube Belo Horizonte-Leste, fomos mais que Interact. Disso não há dúvidas. Fomos e somos. E em respeito a todos que fizeram parte disso, que construíram a COMIC, que integralizaram o grupo... *lágrimas escorrem pelo rosto, sufocando a fala*.

... a esses seres humanos, eu brindo esta noite! Que sejam abençoados!

WINE, Tato
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Os meus heróis de Belo Horizonte-Leste: Victão, Tulhão, Vanessa, Marcão, Isah (em memória), Predão, Carolzinha e Juh.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Ecoam gritos mudos

Diamante dos 7 pontos

Como dito no texto anterior, não consigo me inspirar... Acho que esgotou.

Este desenho foi feito num dia atoa, no trabalho. Não há motivações para isso. É apenas um desenho que aprendi a fazer na infância, nas aulas de artes, na quarta série. Gostaria de lembrar como se desenha faces (e cabeças) humanas. (Mas a muito a técnica foi esquecida). :(

Não esqueci do Dia do Amigo. Gostaria de escrever sobre isso, e colocar definições, de citar meus grandes amigos. Pode ser que o primeiro ainda ocorra. Ou talvez um momento crítica. Ou ainda uma poesia exaltando a data. Só que no momento não me sinto capaz de listar pessoas que foram e/ou são amigos.

Uma ideia me surgiu agora. Vou celebrar esse dia saudando meus amigos ao longo de toda a vida. Abraçarei-os, darei beijos, sorrirei! E falarei para que apenas eles ouçam (sintam) o grito subsônico: Eu te amo.

Desde já, obrigado a cada um que está em minha história.

WINE, Tato

terça-feira, 19 de julho de 2011

Vida Longa...


Boa noite gurizada,

Peço desculpas pelo atraso para escrever. Houve um esgotamento de inspiração. Ao contrário de muitos outros anteriores, estes dois últimos me agradaram tanto, que estou sem inspiração. Possivelmente nos próximos dias também será assim.

O motivo das palavras de hoje são em função do dia 13 de julho, que é comemorado o Dia Mundial Rock. Não sei a fundamentação exata para esta celebração. Sendo o Wikipédia, tem haver com um grande festival de música que ocorreu na Inglaterra e no dia seguinte, nos Estados Unidos. O evento foi um marco. Claro, o Wikipédia não serve como fonte segura, mas a título de curiosidade é válido. Sinceramente, nem me preocupei também em validar a informação. Me contentei no motivo a ser comemorado.

Não gostaria que me entendessem mal nesse texto, já que podem não agradar deste estilo musical.  Acredito que acima de qualquer outra classificação musical, o Rock merece todas as homenagens. O Rock é energia, é juventude, é balada dançante, é reflexo, psicodelia, melancolia, é explosão, é raiva, e é paz. Rock é festa, são amigos. Poesia. Arte. Rock é isso... TUDO ISSO!

No Facebook, a homenagem prestada pelos participantes, que chegou até mim foi trocar a foto do perfil. Naquele momento vi como o Rock é grandioso, é variado, é multiplo, é fantástico! Abaixo as sugestões feitas no Facebook, através das fotos dos meu contatos:


Avenged Sevenfold
Bob Dylan
Jimi Hendrix
Jhonny Cash
Legião Urbana
System Of a Down
The Beatles


Se Deus quiser, vou colocar uma janelinha aqui no blog, com uma mini rádio, para quem quiser curtir ou conhecer alguma música nova. (Ou até mesmo sugerir alguma).

Agradecido a atenção, e desejando...




“VIDA LONGA AO ROCK'N ROLL!!!”



WINE, Tato

terça-feira, 12 de julho de 2011

Desenho ou Sonho? / Desenho e Sonho?


Uma bola;
e u mininus;
*pausa*
joganu a bola.

E uma ávori!
*sorriso estampado*

Tinha banana;
e u macacu!
*novamente o sorriso*

Ele comia a banana?
Não, ele cumia lalanja!
*exclamando efusivamente*
Em cima da bananas!

E o Dragão?
U dagão!
Eli tá ali.
*aponta*
Qual é o tamanho dele?
*braços abertos ao máximo*
Deste tamanho todo!?
É!

Vamos desenhar o dragão?!
Issu!
*outro sorriso largo, enquanto desenha*
É um dagão rosa.

Mata ele!
*apreensão*
Mas por quê?
Purque ele é mal.
Eli qué mordê a pessoas.
Vamos então desenhar ele sem dentes?!
Aí ele vai ser bonzinho!
*Sorri maravilhada*
Issu!

E apareceu uma boboleta!
E é rosa.
E ela avua.

Ela podia levar o macaco pra passear!?
É! Eli munta nela, igal cavalu!
E eli comi lalanja!

... e a história se delonga por mais alguns minutos,
que ficam eternizados em minha memória.

WINE, Tato


sexta-feira, 8 de julho de 2011

A Crise de(o) Ser

O título desta reflexão seria "Ser ou Não Ser", mas acho que isso geraria um sentido conotativo, referente aos escritos de Shakespeare. De um tempo pra cá, me pergunto "o que sou". É estranho a referir a pessoas como algo, e não como alguém. Alguém seria o algo, destinado a pessoas. Só que o que nos distancia das demais composições do universo (os outros algos)?

Definimos o que somos, de qual forma? Seria baseado em origem e destino? Funcionalidade? Uma cadeira, é uma cadeira, porque foi criada para ser cadeira, será cadeira, até que passe por algum ritual de transformação, e tem a função de servir de descanso. E qual a origem, destino e funcionalidade? O começo, meio e fim parecem não ser precisos para saber sobre o ser.

Os pensamentos, falas e atos são medidas do ser? Se são, assumimos condições de falsos, de hipócritas. Os pensamentos acontecem a todo tempo, o tempo todo. As falas e atos somente ocorrem quando o pensamento passa por um crivo racional, emocional e/ou social. Se há interferência entre os pontos, nunca seremos plenamente o que somos, já que nos moldamos a outras contingências. Assumimos ser mentiras.

Que tal pensar no que somos, baseado em características? Podemos nos enquadrar em conjuntos de enfeites, decorativos que outros usam para nos avaliar. Não há medida para esta avaliação, apenas nós mesmos. E como avaliamos o "ser" do outro, nos pautando em medidas próprias, se não temos como saber nosso próprio ser?

Resta ainda algumas ideias utilizadas na Física, como a do "ser e não-ser". O nome exato não é este, mas explica-se desta forma. Não há frio. Há frequências variadas de calor, no qual percebemos como mais alta ou baixa que a frequência que nos agrada. Não há escuro. Há apenas faixas de luz que conseguimos ou não captar, com nossos olhos. Parece estranho, definir o ser, pelo não-ser. Pego-me neste momento, ligeiramente divertidamente abismado. É hilário definir o que é, pelo que não é.

Apesar de alguns mais puritanos não apreciarem, pensei em saber do ser, pelo ter. Não como uma demonstração  de superioridade entre os que tem mais, para os que tem menos. É apenas saber o que somos, pelo "como" somos. Admite-se nesta ideia, pontos como hábito, cultura, necessidade versus desejo. Esta classificação deixa também a desejar, já que somos cercados de simbologias, marcas, crenças e valores que não são mensuráveis.

É mais fácil acreditar, e concluir por ora, que não somos nada. Não por uma pretensão de passar por humilde, ou menos por baixa auto estima. Somos nada, por não termos ainda definição. Por não ter parâmetros. Por não ter sentido. Somos nada, porque nunca fomos convocados a pensar de forma abrangente, coletiva. Não conseguimos compreender nem a nós mesmos, a unidade mais básica do "eu". Por ora, somos nada.

WINE, Tato

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Panorama

Boa noite,

Decidi que aprenderei sobre fotografia. Gosto muito de apreciar fotos, como se aprecia o cheiro do café feito na hora, como se aprecia o doce meio amargo do chocolate, como se aprecia o toque da brisa fresca no rosto ou mesmo o som da queda d'água, de uma cachoeira pequena.

Passar horas do dia, observando cada cor, cada figura, tons, foco, brilho, contraste... Dedicar meu tempo a contemplar a beleza, ao pedacinho de vida retratada naquele ângulo. Recordar. Reviver uma experiência. Ler imagens. Espalhar pelos quatro cantos do mundo, o mundo.

Divinificar, fazendo cada segundo degustado seja único. Abrir os olhos. Captar cada pedacinho, cada pixel, cada ponto. É escrever poesia, da forma que Deus escreveu (e escreve). E depois de tudo, guardá-las numa gaveta. Que seja escura, esquecida, e distante. Quase inalcançável...

... e quando estiver em uma outra fase da vida, num outro estado emocional, em outra vida, encontrar "sem querer", e conseguir viver novamente, todo o prazer de outrora.

WINE, Tato

terça-feira, 28 de junho de 2011

Arrumar o quarto, a casa.

Hoje foi uma manhã de faxina. Dia de arrumar o quarto, da bagunça, da festa com os amigos. Dia de trazer o brilho das coisas, de tirar a poeira que vai acumulando nos cantos dos cômodos. Lustrar os móveis, recolher a roupa suja, alinhar os quadros e a cama. Hoje foi bom pra isso, o hoje, pedia isso.

O sol está aberto, expondo suas ondas de luz e calor, tornando o verde das plantas, mais verde. As nuvens flutuam, mostrando como a vida pode ser simples, como o tempo é uma medida meramente humana, boba. O vento bate ao rosto, trazendo um sopro de vida, de alegria. Uma lágrima quase me escorrer rosto abaixo, por tanta perfeição, interação, complexa simploriedade, no qual as coisas naturais acontecem.

Agora é hora de banhar-me. Cuidar de mim mesmo, da minha saúde, do meu vigor, dos meus pensamentos. Um momento nostálgico, ao lembrar de como antes a vida era mais simples. Um momento de reflexão, ao pensar como foi que compliquei tudo. Um momento de auto conhecimento, ao desenhar-me mentalmente, saber quem ou o que sou. Momento de silêncio, ouvir o som da água em queda livre, tocar a mim, ao box, ao chão. Não há um significado especial nisso. Apenas a tentativa, citando Francisco Cândido Xavier, de encontrar "a paz que nunca foi minha".

WINE, Tato

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O Pária Psicossocial

Ali está aquele garoto,
Jovem, saudável, bondoso.

Mal sabe ele,
Que em pouco tempo,
Descobrirá sua ancestralidade.

Figurar-se-á como humanóide,
Grotescamente confeccionado,
De traços rudes,
Selvagens.

É assim que ele se sente,
É assim que ele é.

WINE, Tato

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Definhando-me

Não entendo mesmo,
Esta vontade de não fazer nada,
Ou não-vontade de fazer.

Parado,
Imóvel,
Olhar opaco,
Vazio,
Voltado ao céu.

Músculos congelados,
O insípido se faz presente em minha boca,
Enquanto as cores me faltam aos olhos.

Passo horas ali,
Desse jeito,
Sem saber porque,
Sem nem mesmo entender como consigo.

E somente a sua aparição,
Na madrugada fria,
Me trás a vida de novo...

WINE, Tato

segunda-feira, 20 de junho de 2011

"Um dia a gente ainda vai rir dessa merda toda..."

Tem dias que paro pra pensar,
Se a vida está realmente valendo a pena.
Busco motivos para continuar vivo.
Penso na razão de ter tanta gente no mundo,
Tanta coisa a ser feita.

Não encontro uma só resposta.

Eu me abato,
Perco sonhos e esperança,
Desacredito no futuro.

Me apego ao passado.

Está lá trás,
Na minha estrada,
Experiências de vida,
Momentos felizes,
Vitórias conquistadas a muito suor,
Alegria nas coisas simples,
As brincadeiras feitas na infância.

E em todas elas estão as pessoas.

Não são necessariamente muitas,
Na bem da verdade chegam a ser pouquíssimas,
E nem sei se são as melhores,
Ou as mais adequadas,
Penso até que são desajustas,
Indevidas.

E com isso fazem sempre diferente... Fazem sempre melhor... Pra mim.


WINE, Tato
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Eu iria citar uma a uma destas pessoas aqui. Só não o fiz, porque fiquei com medo de não vir lembrar de alguma, pela correria que o dia a dia trás. Desde já agradeço a cada uma delas, que fizeram e fazem de mim quem (ou o que) eu fui e sou (ou estou).

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Dia dos Namorados (Clichê)

Boa noite guris e gurias,

Algumas ideias estão por vir, mas neste momento apenas passar aqui um vídeo. Clichê, porque todo mundo está compartilhando no Facebook. Não gosto de usar as coisas populares, mas tive de me render, pela habilidade no qual foi feito. A começar, a música, da melhor banda de todos os tempos (pra mim), Legião Urbana. Sem delongar muito no assunto, porque acredito que seja batido, mas peço que apreciem, assim como eu apreciei (e aprecio ainda):




WINE, Tato

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Ir Além

Boa noite gurias e guris,

Esta publicação já estava em mente a alguns meses, mas só veio a tomar forma agora. O motivo disto, não sei. Juro que não sei. Melhor até então, não sabia, mas hoje ocorreu uma fato que propiciou. Estava eu, imerso em uma mistura de cansaço-preguiça-sono-desânimo. Estava (ou estou) assim porque é final de semestre na graduação, entrega de trabalho de conclusão de curso, estagnação no emprego, e o "inferno astral". Eu não acreditava em inferno astral, até ouvir o termo, ficar curioso, e buscar saber o que era. Parece que depois deste dia, onde eu pisava, não nascia nem grama. O azar passou a acompanhar esta minha má fase. O resultado era a falta de vontade de fazer qualquer coisa, tanto do trabalho, quanto da faculdade, e até mesmo de sair à noite, encontrar com pessoas e escrever.

Voltando ao relato, estava assim. Não que tenha passado, mas amenizado. Só que hoje uma guria querida, que a MUITO tempo não falava, reapareceu. Confesso que não sei porque nos afastamos, só aconteceu. Bem, nos encontramos, conversamos por pouco tempo, mas foi suficiente para lembrar o tanto que ela é especial. O mais importante da conversa, pra mim, foi o fato de ela conseguir ver o que falei, de maneira oposta à minha. A beleza do dia (ou da noite), foi exatamente a oposição, o ângulo no qual ela avaliou.

Sendo assim, andei fazendo recortes musicais que ilustram o resultado da noite. Peço desculpas pela forma que foi inserido no texto, porque é apenas música, mas não consegui colocar desta forma, e tive de adaptar para vídeo, mas sem imagens. (Inclusive, quem souber inserir uma música em sites/blogs, e puder ensinar a custo zero, favor entrar em contato!). (:

Abaixo a letra e o áudio:


"Para quem tem dois ouvidos, e não consegue entender;
Para quem tem duas mãos, e não, não consegue doar;
Para quem tem dois pulmões, e ainda assim faltar ar;
Para quem tem sexo, e sexo só não faz gozar".


Recorte de “Skank – Sambratron”, do CD “Cosmotron”.





Para os que gostarem e/ou ficaram curiosos/interessados na música, abaixo o link, do youtube. (Postar o vídeo aqui tornaria a visualização do Blog, pesada, lenta pra carregar): http://www.youtube.com/watch?v=AncuRqvL2ms.

Depois disto, reflitam, o que, ou como, posso ir além...

WINE, Tato

domingo, 29 de maio de 2011

Poesia Condensada

Um belo sorriso,
Estampado numa cara de criança.

Uma cachoeira,
Viva, seguindo seu curso;
Uma dádiva de Iemanjá.

O calor do sol,
Concentrado no seio da vida.

A firmeza das pedras,
Alisadas pela água corrente.

As almofadas macias,
Recheadas de plumas;
Presentes na sala dos sheiks.

A fonte de água,
Limpa e cristalina,
Que reflete o amor,
Que acusa a pureza.

E a dança serpenteada,
De uma chama, a queimar,
Em vermelho vivo.

Unifica-se tudo isto,
Condensando a arte,
A poesia, em matéria...

... transpondo limites da crença humana.

WINE, Tato

sábado, 28 de maio de 2011

Insípido

Insípido,
Eu, para com o mundo;
E o mundo, para comigo.

Insípido,
Os jogos sociais;
As pessoas.

Insípido,
Os pensamentos;
As falas e atos.

Insípido,
O som melodioso das canções;
As palavras escritas.

Insípido;
Incapaz de saborear a vida.

WINE, Tato

Um Sorriso



sábado, 21 de maio de 2011

Agonizando...

Sinto o peso do mundo...

A vida parece cinza...

Nada que degusto é palatável...

Me sinto sozinho, e no escuro...

Ouço apenas o piano solo...

Fico a meia luz, no balcão...

Fumo alguns cigarros, bebo algum ácido...

A visão embaçada...

A dor eclóde, mas não expulso as lágrimas dos meus olhos... Do meu peito...

WINE, Tato

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Esse Vício de Eternidade que a Gente Tem...

Por quê temos o horroroso hábito de acreditar que tudo é "para sempre"? Por quê depositamos tanta fé em coisas que são essencialmente efêmeras? Como disse o grande Caio Fernando Abreu "essa vício de eternidade que a gente tem...". Acreditamos tanto que as coisas irão durar e esquecemos de aproveitá-las enquanto as temos. Chegamos a querer tanto as coisas, que somos tomados pelo medo de perdê-las ou a falsa ilusão de que nunca iremos perdê-las, e esquecemos da clássica expressão de "carpe diem", ou seja, de viver o momento.

Somos viciados na eternidade. Vivemos perdidamente num mundo repleto de ilusões de eternidade, que quando as coisas chegam ao fim, sofremos. Esquecemos que quase nada é duradouro, a não ser que as tornamos assim. Sofremos por eternizar momentos que nunca mais voltarão, e isso se chama saudade. Sofremos por acreditar que nada chegará ao fim, mas sempre chega. E sofremos por não aproveitarmos o que temos no momento, por acreditar que nunca perderemos aquilo. Temos que aprender a viver o momento, aproveitar as pequenas coisas que a vida nos apresenta. Temos que aprender a VIVER.

LU, Ana

sábado, 14 de maio de 2011

O Improviso / O Natural

Sou fascinado com seus olhos,
Eles expressam a beleza,
Confortam minh'alma,
Cativam meu coração.

Sou fascinado com seus olhos,
Que expressam sua felicidade sincera,
Que gritam sua natural jovialidade,
E pulsam energias positivas.

Sou fascinado com seus olhos,
Mas sou ainda mais feliz pelos meus olhos...

... que me permitem ver os teus.

WINE, Tato

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Do Grego: "Amor Puro e Incondicional"

A algum (muito) tempo atrás escrevi sobre Mulheres, e sua data comemorativa, fazendo uma indagação sobre o real sentido e direcionamento dos desejos de felicidade, paz e sucesso. Reli novamente, em momento recente, e vi que mesmo depois de o tempo passar, e em nada minha opinião mudou, e até mesmo por isso não escrevi mais nada a respeito.

Hoje, assim como milhões de pessoas resolveram cair no senso comum, e escrever dando os parabéns à própria mãe e as demais mães do mundo. É um sinal que o bem ainda está presente no mundo, fico feliz por isto, mas ao mesmo tempo me cansa, já que mesmo sendo de coração, é apenas no "hoje". E amanhã? A rotina volta ao normal, a vida corre como sempre correu, e a couraça que o dia-a-dia nos dá, nos faz vestí-la e agir com a dureza do aço.

Mais do que sermos bons hoje, homenagearmos a figura querida da genitora, é necessário refletir em como amei... como amo... como amarei. São esses meus pensamentos mais próximos do que é ser "Mãe". A única criatura (e criadora) que é capaz de amar sempre, sob quaisquer circunstâncias. Mãe torna-se um avatar, uma representação divina em Terra, em corpo e mente, em alma.

Desta forma, somente sou capaz de cair em senso comum, e agradecer as mães pelo dom do amor, puro e incondional... E agradecer a minha mãe por dedicar tanta energia, vontade, pensamentos, ações e tempo. Este investimento pode até não dar em retorno desejado... E mesmo assim não as faz esmurecer... Um simples... MUITO OBRIGADO.

WINE, Tato.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O Prisma

Boa noite gurias e guris,

Estou a muito tempo querendo escrever, com muitas temas e ideias (não me acostumo em escrever ideia sem acento), mas na hora que me sento em frente ao pc, os pensamentos fogem.

Parte disto está ligada a fase complicada da minha vida acadêmica: Final de semestre, que é quando os trabalhos para casa acontecem (e eu quase não paro em casa), a reta final da segunda etapa da monografia, que eu deveria ter 20 páginas escritas, pra ontem, quinta feira.

Outro agravante, e este pesou e pesa muito, foi uma viagem do feriado de Abril, na qual não pude fazer, e tinha criado muita expectativa. Isto realmente me derrubou psico-emocionalmente. Como diria uma sábia, em TPM: "Paciência... Por que se me der força, eu juro que mato um".

Mas acho que mesmo assim, isso não pode servir de desculpas para minha auto-não-disciplina. Então, como já é madrugada, depois de um longo dia de trabalhos (até em hospital tive de ir), não estou centrado para escrever poesias, e nem coisas construtivas.

Segue abaixo uma imagem, que espero que riam, mas...


Casamento do Príncipe Willian e a da (agora) Princesa Kate Middleton




... gostaria também que refletissem: Como as coisas podem parecer diferentes, bastando apenas mudar o ângulo no qual se enxerga algo.

Agradecido pela atenção e colaboração. :D

WINE, Tato

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Não era?

Era pra ter riso e choro de alegria;
Foi choro de tristeza, de mágoa.

Era pra ter presente;
Foi apenas uma expectativa de futuro.

Era pra ter bolo e docinho;
Foi apenas álcool e anestésicos.

Era pra ter abraços, e até um beijo;
Foi somente consolo.

Era cachoeira, poesia e música;
Foi dor no peito.

Era pra ter gosto de chocolate com cereja;
Foi o sabor nada apetecível de fel.

Era pra ter luz da lua, das estrelas e colo;
Era carinhos e carícias.

Foi insônia, ressecamento da alma;
Foi fraqueza nas pernas, e um desejo quase assassino.

Era pra terminar deixando saudade boa
Foi amplificador de saudade ruim.

Era pra ser Você...
Foi apenas Eu...

WINE, Tato

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Torpor

Ali estava eu,
Num mundo estranho,
Cercado por pessoas estranhas,
Torcendo para ser aceito.

Corpo cansado,
Alma fechada,
E aquela velha timidez,
Que me persegue.

A noite chega,
E contigo aquele ar jovial,
Com barulhos e luzes,
Atordoando-me.

Ao tardar, chega-se ao fim,
Todo aquele caos que me rodiava,
O silêncio e o breu fazendo-se presentes e gritantes,
Abraçavam-me.

No momento de tranquilidade,
Me pego olhando reflexiva,
E ludicamente, para plantas e flores,
Apertando-me o peito.

No outro dia me recupero,
O sol e calor se aproximaram,
trocaram energias com meu corpo.

Depois das águas vindas do alto,
Sinto-me leve novamente,
Vôo para longe,
Na presença de amigos.

Esbaldo-me do néctar da noite,
Que refresca a alma,
E abre minha mente à uma nova vida,
E me torna um alguém legal.

Um pensamento me ocorre:
"Eu queria ser legal o tempo todo",
E vejo-me como o fracassado de um projeto,
Totalmente eu, totalmente meu.

Pego-me, neste momento,
Deitado em um espaço escuro, olhando pro céu,
Sentindo minha boca formigar e tremer,
Grifando no texto de minha vida, a falta que a tua boca faz a minha...

WINE, Tato