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terça-feira, 28 de junho de 2011

Arrumar o quarto, a casa.

Hoje foi uma manhã de faxina. Dia de arrumar o quarto, da bagunça, da festa com os amigos. Dia de trazer o brilho das coisas, de tirar a poeira que vai acumulando nos cantos dos cômodos. Lustrar os móveis, recolher a roupa suja, alinhar os quadros e a cama. Hoje foi bom pra isso, o hoje, pedia isso.

O sol está aberto, expondo suas ondas de luz e calor, tornando o verde das plantas, mais verde. As nuvens flutuam, mostrando como a vida pode ser simples, como o tempo é uma medida meramente humana, boba. O vento bate ao rosto, trazendo um sopro de vida, de alegria. Uma lágrima quase me escorrer rosto abaixo, por tanta perfeição, interação, complexa simploriedade, no qual as coisas naturais acontecem.

Agora é hora de banhar-me. Cuidar de mim mesmo, da minha saúde, do meu vigor, dos meus pensamentos. Um momento nostálgico, ao lembrar de como antes a vida era mais simples. Um momento de reflexão, ao pensar como foi que compliquei tudo. Um momento de auto conhecimento, ao desenhar-me mentalmente, saber quem ou o que sou. Momento de silêncio, ouvir o som da água em queda livre, tocar a mim, ao box, ao chão. Não há um significado especial nisso. Apenas a tentativa, citando Francisco Cândido Xavier, de encontrar "a paz que nunca foi minha".

WINE, Tato

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O Pária Psicossocial

Ali está aquele garoto,
Jovem, saudável, bondoso.

Mal sabe ele,
Que em pouco tempo,
Descobrirá sua ancestralidade.

Figurar-se-á como humanóide,
Grotescamente confeccionado,
De traços rudes,
Selvagens.

É assim que ele se sente,
É assim que ele é.

WINE, Tato

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Definhando-me

Não entendo mesmo,
Esta vontade de não fazer nada,
Ou não-vontade de fazer.

Parado,
Imóvel,
Olhar opaco,
Vazio,
Voltado ao céu.

Músculos congelados,
O insípido se faz presente em minha boca,
Enquanto as cores me faltam aos olhos.

Passo horas ali,
Desse jeito,
Sem saber porque,
Sem nem mesmo entender como consigo.

E somente a sua aparição,
Na madrugada fria,
Me trás a vida de novo...

WINE, Tato

segunda-feira, 20 de junho de 2011

"Um dia a gente ainda vai rir dessa merda toda..."

Tem dias que paro pra pensar,
Se a vida está realmente valendo a pena.
Busco motivos para continuar vivo.
Penso na razão de ter tanta gente no mundo,
Tanta coisa a ser feita.

Não encontro uma só resposta.

Eu me abato,
Perco sonhos e esperança,
Desacredito no futuro.

Me apego ao passado.

Está lá trás,
Na minha estrada,
Experiências de vida,
Momentos felizes,
Vitórias conquistadas a muito suor,
Alegria nas coisas simples,
As brincadeiras feitas na infância.

E em todas elas estão as pessoas.

Não são necessariamente muitas,
Na bem da verdade chegam a ser pouquíssimas,
E nem sei se são as melhores,
Ou as mais adequadas,
Penso até que são desajustas,
Indevidas.

E com isso fazem sempre diferente... Fazem sempre melhor... Pra mim.


WINE, Tato
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Eu iria citar uma a uma destas pessoas aqui. Só não o fiz, porque fiquei com medo de não vir lembrar de alguma, pela correria que o dia a dia trás. Desde já agradeço a cada uma delas, que fizeram e fazem de mim quem (ou o que) eu fui e sou (ou estou).

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Dia dos Namorados (Clichê)

Boa noite guris e gurias,

Algumas ideias estão por vir, mas neste momento apenas passar aqui um vídeo. Clichê, porque todo mundo está compartilhando no Facebook. Não gosto de usar as coisas populares, mas tive de me render, pela habilidade no qual foi feito. A começar, a música, da melhor banda de todos os tempos (pra mim), Legião Urbana. Sem delongar muito no assunto, porque acredito que seja batido, mas peço que apreciem, assim como eu apreciei (e aprecio ainda):




WINE, Tato

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Ir Além

Boa noite gurias e guris,

Esta publicação já estava em mente a alguns meses, mas só veio a tomar forma agora. O motivo disto, não sei. Juro que não sei. Melhor até então, não sabia, mas hoje ocorreu uma fato que propiciou. Estava eu, imerso em uma mistura de cansaço-preguiça-sono-desânimo. Estava (ou estou) assim porque é final de semestre na graduação, entrega de trabalho de conclusão de curso, estagnação no emprego, e o "inferno astral". Eu não acreditava em inferno astral, até ouvir o termo, ficar curioso, e buscar saber o que era. Parece que depois deste dia, onde eu pisava, não nascia nem grama. O azar passou a acompanhar esta minha má fase. O resultado era a falta de vontade de fazer qualquer coisa, tanto do trabalho, quanto da faculdade, e até mesmo de sair à noite, encontrar com pessoas e escrever.

Voltando ao relato, estava assim. Não que tenha passado, mas amenizado. Só que hoje uma guria querida, que a MUITO tempo não falava, reapareceu. Confesso que não sei porque nos afastamos, só aconteceu. Bem, nos encontramos, conversamos por pouco tempo, mas foi suficiente para lembrar o tanto que ela é especial. O mais importante da conversa, pra mim, foi o fato de ela conseguir ver o que falei, de maneira oposta à minha. A beleza do dia (ou da noite), foi exatamente a oposição, o ângulo no qual ela avaliou.

Sendo assim, andei fazendo recortes musicais que ilustram o resultado da noite. Peço desculpas pela forma que foi inserido no texto, porque é apenas música, mas não consegui colocar desta forma, e tive de adaptar para vídeo, mas sem imagens. (Inclusive, quem souber inserir uma música em sites/blogs, e puder ensinar a custo zero, favor entrar em contato!). (:

Abaixo a letra e o áudio:


"Para quem tem dois ouvidos, e não consegue entender;
Para quem tem duas mãos, e não, não consegue doar;
Para quem tem dois pulmões, e ainda assim faltar ar;
Para quem tem sexo, e sexo só não faz gozar".


Recorte de “Skank – Sambratron”, do CD “Cosmotron”.





Para os que gostarem e/ou ficaram curiosos/interessados na música, abaixo o link, do youtube. (Postar o vídeo aqui tornaria a visualização do Blog, pesada, lenta pra carregar): http://www.youtube.com/watch?v=AncuRqvL2ms.

Depois disto, reflitam, o que, ou como, posso ir além...

WINE, Tato