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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Ato e Essência

No princípio, o principal questionamento era:
Tudo muda ou tudo é constante?
E isso gerou vários pontos de vista acertado.
Heráclito e Parmênides,
Perderam suas vidas sem chegar a uma resposta
Sem ver o desenrolar da história.
Fantásticos personagens.
Quase reais.

E como acabou isso?
Não acabou.
As pessoas foram apenas
Convencionadas a não pensar,
Muito mais cômodo...

Sábio seria que amigo bruto,
Capaz de tão brutamente demonstrar
Uma sabedoria tão grande,
Que entrega-me a chave-mestra.
Saúdo a divinificação entre os humanos!

E é isso! Há uma linha tênue
Entre ato e essência.

E vi que o Interact, é ato...
Ações coordenadas, com resultados palpáveis.
Com a beleza gerada, com todo o ideal pregado.
As boas relações...

Mas chega-se a um ponto que tudo é hipocrisia,
É descartável, obsoleto.
E é aí que o ato termina, assim como um bom teatro,
Que não é mais que um momento feliz em meio a rotina.

E é nesse ponto que descobrimos o que é a essência.
O Interact passa, o Interact passou...
Mas os valores ficaram, as grande amizades,
As conquistas, e até as lágrimas...

Isso é a Essência!
É o que incorpora a sua própria existência,
Que faz de você o que você é,
Independentemente do que busca,
Como se relaciona,
Da forma que faz seu trabalho,
E até da forma que ama ou odeia.

A Essência é VOCÊ!
Não se nega ou deixa pra trás a essência.
Não existe todo sem a parte,
E nem a parte sem o todo...

E eu sei que o Interact foi um dos maiores,
E melhores Atos da minha vida...

E o Belo Horizonte-Leste é a minha essência!
Mais que Interact, ele sou eu!
É a minha convicção, o meu valor,
Minha musa inspiradora e minha farda,
E é a razão pela qual eu sou eu,
Motivo por eu ser assim e poder morrer por isso...

WINE, Tato

O Choque-Essencial

Um sonho, uma utopia,
Uma meta, um ponto de chegada,
Uma ilusão, criada pelos educadores
Para que sejamos melhores, mais adultos,
Civilizados (em sentido pleno da palavra).

Criamos um conceito de algo que,
Objetivamente, nunca vimos.
Mas definimos, em palavras, como correto.

Muitos acreditam ser bom,
A verdadeira identidade da alma.
Sábios da antiguidade identificaram,
Apresentaram uma visão, um foco de luz,
Mas não deixaram nenhuma receita, um “passo-a-passo”.
E como buscaremos essa luz,
Diminuiremos nossa inquietude pelo novo,
Pelo desconhecido e almejado?
Comecemos com a “moda” do reciclar,
Do criar e recriar, princípio da “Lei de Destruição”
Desliguemo-nos dos velhos paradigmas,
Dos ultrapassados estereótipos.

Vivamos mais que pensamos,
Sintamos as energias positivas,
Vindas do ar,
Das coisas simples,
E dos pequenos atos.
A beleza não está no belo,
Mas na ótica do admirador.

WINE, Tato

F5

ATUALIZAR...
Eu entendia isso como contemporanealizar...
E quando você tenta atualizar,
E o mundo parece estático?

Meu universo particular é esse.
Sinto que movo mais rápido que o mundo,
E por isso me torno antiquado.
Será que minha visão já está distorcida?
Devo ter penetrado zonas falhas do cérebro.
Provável que seja apenas insanidade.
Mas é assim que está funcionando.

Me lembro do exemplo de uma fábrica,
Uma organização que produz cérebros eletrônicos.
Pode se perguntar, o que isso tem haver?
Imediatamente nada, mas essa organização,
Chegou ao ponto de ter de produzir funções orgânicas,
Porque já produzia cérebros com capacidades expandidas,
A ponto de demonstrar a obsolecência simplória do corpo.

Seria pretenção demais isso que penso?
Não sei, e tanto faz, já que no final das contas,
Vou aprender a reagir mecanicamente a ti também.

WINE, Tato

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Suspenso no Espaço

Levitação imóvel, descotrolada,
Uma indiferença ao mundo real,
A cegueira dos sentidos,
O vazio.

Alma fugida,
O oco intelectual domina,
E você, anestesiado.

Num súbito lampejo emocional,
Uma tristeza profunda e sem origem,
Surge, como sendo a única sensação definida.

Nada o faz voltar,
Nada o fez ir.
E somente uma boa noite de sono, não sentida,
O trará de volta ao mundo real.

WINE, Tato

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Infância Latente

Eu consigo sorrir,
Sem possuir dinheiro;
Consigo ver cores
Em meio ao cinza urbano.

Tudo é tão divertido!
Sem as maldades do mundo,
Com percepcção limitada do racional,
E uma fé nos adultos, nos parentes e amiguinhos.

E por que tem gente que acha isso idiota?
Será que já estão num estado irreversível,
De ignorância acometida pela idade e a "madurecência"?
Provável que o mundo tenham-no lançado,
Em carvoarias e escravidão,
Devorando a sua ingenuidade, a sua fé,
E a visão difusa no futuro, em si mesmo.

Me ridicularizam, por pensar diferente,
Por acreditar no bem e na verdade, no amor universal.
Pareço tão alienígena?
Onde será que encontro meus "conterrâneos"?

Agora, vou brincar de escrever, e você vai ler,
Quase que com certeza, vai falar: "Nossa! Que lindo!"
Mas sem entender e realmente absorver a essência,
Exprimida nessas poucas palavras.

Acho que assassinaram parte de você, aos poucos,
Sufocaram parte do seu cérebro,
Que o ligava ao mundo das idéias, de Platão.

O que me resta é ir ao teu velório, assistir de longe,
E me confortar na lembrança,
De que um dia eu estive contigo...

Descanse em paz, amiguinho... Sentirei saudades...

WINE, Tato

A Vida se Esvái...

Em meio a esse caos,
Onde a violência está banalizada,
Confesso que não me envolvi tanto,
No caso do sujeito que atira na ex-namorada...

Eu não os conheço, não são meus parentes,
E nem nunca me disseram nem "Oi".
Por que as pessoas se sensibilizam com isso?
Essas mesmas pessoas cruzam as ruas,
Passam por mendingos, crianças de rua,
Fracas pela fome, pelo frio, mas o pior,
Pela indiferença, que expressamos com atos e olhares (Ou a falta deles).

Outro dia me chamaram de revoltado,
Mas aonde estão nossos sentimentos?
Simplesmente vangloriamos a TV,
Cultuamos a morte, que é passada durante semanas (até meses),
E posteriormente em restrospectivas de ano.

Por que não preocupamos em salvar, quem AINDA não morreu?
Qual o seu bom ato, para a sociedade, nas últimas semanas?
Ficar com dó dos pais da guria, não é um bom ato. É passividade!

O que realmente me tocou, foi um colega de trabalho,
Que não tenho muita ligação, narrando sobre um parente,
Que descobriu que tinha câncer, e foi tratado, e teoricamente curado.

Doença traiçoeira... Pois ela tinha emanado pra outro ponto, e estava latente.
Mas rapidamente voltou a ativa, e os médicos, trabalham contra, mas...

A vida se esvái...
... nos olhos do enfermo,
Que nota sua própria condição,
E perder o amor pela vida,
O brilho nos olhos, e o sorriso cativante...

Mesmo que eu não o conheça pessoalmente,
Foi algo que me senti próximo.
E sim, eu acho que essas pessoas,
Que são de verdade;
Que estão próximas;
Essas devem ser ajudadas, acompanhadas,
Valorizadas.

O que peço, é:
PAREM DE CULTUAR A MORTE!!!!

Vivam intensamente, a cada momento, a cada pessoa.
Tudo é passageiro, existem reinos melhores e piores.
Mas faça sua vida valer a pena, ganhe pontos,
A cada sorriso que você consiga arrancar, esponteneamente.

Não fiquem com vergonha de serem idiotas,
Há pessoas que não conseguem tempo pra isso...
Que não vivem pra ensinar isso aos seus filhos e/ou netos....

WINE, Tato

Dark Sun

A morte... O Sol...
Essas são as marcas dessa terra,
Onde os mortais morrerem
E os imortais sofrem pela eternidade;
Onde o dia nunca cessa;
Onde a noite há apenas um sol.

A fumaça sái a cada passo dado,
Os rios parecem ferro derretido,
Os olhos ardem, secos,
E a sensação é de fraqueza, desmaios.

Homens fortes perambulam por essas areias,
Deixam sua marca de resistência, a cada vitória,
Exalam o cheiro do medo, com seu olhar,
Com a presença musculosa, suada, de gladiador.

É em condições sub-humanas,
Que vivem os verdadeiros guerreiros,
Armados e munidos de força de espírito,
Esses seres persistentes atraem a atenção
E a desconfiança...
São temidas por serem capazes de se adaptar
E de sobreviver as intepéries do destino...

Simples teoria da adaptação,
Onde somentes os preparados e adequados, sobrevivem...

Ao toque do inferno...

WINE, Tato

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Dilacerador

Tome escravo incompetente!
Prove o sabor da derrota!

Após aqueles poucos minutos de castigo,
Vem a dor e peso na consciência,
De pensar no silêncio e solidão na noite,
Na derrota, no fracasso.

Porque lhe falta coragem pra reagir?
Porque se esconde atrás de desculpas?

Porque é um covarde!
Falta-lhe ousadia, falta-lhe o instinto alfa.

E agora, como reagir?
Tente agora levantar a cabeça, deixar o queixo firme.
Ande covarde, volte a vida normal, sorria,
Como se as marcas fossem invisíveis.

Erga-te homem, sáia da inércia, do repouso.
O mundo muda, com a mudança da mente.
Simplesmente, mude, infeliz!

WINE, Tato

Teatro Estático

Olá amigos leitores,
Gostaria que levantasse a mão direita,
Aqueles que acreditam em personalidade.
*Espero cinco minutos*.

Porque você levantou a mão, camarada?
Eu tenho personalidade. Eu sou EU!
Aé? Achamos aqui um exemplar único!
Aplausos por favor! *Corrente de aplausos*.

Todos com cara de perdidos no espaço.
Mas sim, esse cidadão é único,
Vocês acreditam? Ele diz ter personalidade.
É uma alma privilegiada.

E não tenho?
Acredito que não, jovem.
O que você tem aí, é apenas um pacote.
Um pacote cheio de atributos, características.

Atributos estes que podemos ver com sendo:
Qualidades, defeitos, gostos, desejos, carências...
Mas elas não são suas. Você não as criou,
Você herdou, seja da família, dos amigos,
Dos inimigos, e do mundo em si.

Para de se ver como TÃO IMPORTANTE.
Você é apenas mais um.
Um comprador e adaptador de pacotes.

WINE, Tato

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Surto Alucinógeno

E faz a luz,
Faz-se a escuridão
Criação do acinzentado,
A chuva no horizonte.
Nuvéns carregadas.

As flechas reluzentes parte do céu ao chão.
Estalos de chicotes, que torturam o psicológico.
O caos torna-se, comum.

E o andarilho, sem medo, ou motivo pra viver,
Caminha lentos passos, seguindo o ritmo do seu coração,
Quase parado...

Uma pausa, uma meditação, o som da água.
Fusão do hominal a matéria bruta.
Concentração extrema e sua liderança animal.

Não é fácil a vida de quem anda contra a corrente.
A maré sobe, sufocando-o num abraço úmido.
E é lá, que se encontra. Perdido?
Não, apenas reunindo suas forças, para emergir.

Renascimento... É sua marca vital.

WINE, Tato

Deusa Garou

Um dia vi ali, em meio ao lagos e unicórinos,
Embrenhada naquela floresta, tranquila e escura,
Verde fosca, silenciosamente brutal.

Ela dança a luz da lua, exala teu perfume
Emite sua beleza, que propaga como o medo.
É veloz e precisa. É encatadora em ato e essência.

Iara das florestas, avatar de Gaia;
Peço sua benção e sua graça.
Sua graciosidade provocante,
E sua sábia sobrevivência.

Toda a harmonia,
Todo unidade com a mãe natureza.
Mescla de urso feroz e pétala de flor da noite.

Fluídos energéticos que advém do solo, a nutrem
É toda energia ultra-positiva...

WINE, Tato

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Sangue e Suor, 1º Episódio

O mundo, desde sua formação é imerso em guerras,
De todas as proporções, por todos os motivos,
E não seria diferente com seus criadores,
No qual são conhecidos como Divindades.

As divindades são tidas como criaturas de origem "desconhecida",
Com grande atributos, poderes e feitos,
Que regem, de uma forma caótica e distante o nosso mundo (e vários outros).

Mas porque então, se há uma infinidade de planos e realidades, por que aqui?!

Somos meras formigas aos fatos que aconteceram aqui, no nosso chão.
Vimos, Divindades perecerem aqui, ao brandir das espadas,
O canto dos açoites, e o trilintar dos machados.

Nesse mundo... De tudo, tudo mesmo, espera-se uma resposta,
Uma energia de igual (ou maior) intensidade, em direção (geralmente) oposta.

E a resposta dessa vez, veio de forma discreta... Aquele garotinho...

Era notável observar que ele era diferenciado. Queto, calado e de cabeça baixa.
Alguns trataram como doença psicossocial, já outros rotularam de louco;
Mal sabia eles que esse garoto continha a semente do bem e do mau,
E de uma forma mais intensa, a semente do caos!

CAOS! Faça-se o caos desde as palavras! Rogo-te essa condição:
Mantenedor do equilíbrio, mesmo que isso custe sua vida (sanidade).

Então...

WINE, Tato

O Murmúrio

Entre os becos urbanos,
E as matas selvagens.
A escuridão desoladora, e...
... Um flash.

Um vulto,
Um cultuador das trevas,
Um hábil e sagaz golpe.

É assim que atua um Shadowruner.
Um cidadão comum,
De hábitos comuns,
Mas com uma segunda vida,
Mais... Precisa... Milimétrica...

Herói ou Vilão?
Um Shadowruner não faz nem o bem, nem o mal,
O Shadowruner simplesmente faz o que é preciso...

WINE, Tato

A Bela Donzela

A Bela Donzela,
De cabelos escuros, negros como seus olhos, vívidos;
A moça alta, com corpo desenhado, plena arte;
De estilo feminista feminino.

A Bela Donzela,
Que passa e encanta com teu cheiro de flor;
Tua presença exprime calor inquieta.

A Bela Donzela,
Com sua personalidade exposta, sem freios ou rédeas;
Que domina o mundo com um ar de graça e brutalidade camuflada.

A Bela Donzela,
Que até com um golpe certeiro, emana sua pura aura;
E faz sorrir e emudecer, ao mesmo tempo.

A Bela Donzela,
Sim.... A Bela Donzela...
Mas onde está A Bela Donzela?

WINE, Tato

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

O Portal

Vemos ao longe, aquela fresta,
Parece cortar o horizonte.
Fissura irregular, de cor azul escuro, intenso.
Que aos poucos desabrocha.

Ele vai ganhando seu formato de elipse vertical,
Ele te atrái, em um misto de curiosidade e medo.
Você adentra a esse espaço extra-dimensional...

Ao olhar pra trás,
Vê que tudo que você viu, viveu,
Experimentou, criou, sentiu, acreditou;
Tudo que fez parte de ti, fora aniquilado.
As chamas do sacrifício ardem incandescentes,
Sobre esses quadros e estatúas, sobre a estaticidade.

E como num veloz raio, um flash,
Sua história não mais existe, jaz enterrado em você.
Sua cabeça parece pesar o mundo inteiro.
A dor te faz chorar, faz cair esmurecido.

Mesmo que sem volta, o "destino" te dá uma oportunidade:
REAGIR

Talvez o que você perdeu, que são coisas santificadas,
Estejam no mais perfeito dos santuários, intocados.
Mas você deve saber erguer novos altares.

Mesmo que "aquele" fim aconteça, as coisas não morrem,
Ao não pertencerem mais ao cotidiano, ao físico.
Memórias... Não são apenas memórias, são a TUA origem,
O princípio de tua inteligência, a força bruta que compõe o universo.

Saudemos a Lei de Destruição! Abusemos de seu poder ofensivo e criativo.
A luta resistente para a sobrevivência é algo engrandecedor.
Faça o teu momento de luta.
O suicídio do modismo.

WINE, Tato

sábado, 2 de agosto de 2008

Novo Mundo Novo

Vale a pena ler.
Uma crítica em forma de poesia.

Onde estão as pessoas de verdade?
Viram pro aí, verdade das pessoas?

Cadê a inteligência?
Seria isso artigo de luxo?

Por existem os acessos de afetividade?
Não deveriam ser momentos sem afetividade?

O ousar é para os loucos?
As novelas, livros e filmes apresentam isso,
Como se fosse algo comum.

A idéia desta escrita é a reflexão sem opinião.

Perdeu o sentido do convívio social.
Estamos murados, ilhados e com um celular.
Ligamos para quem quisermos,
Vivemos aquele momento mágico, até o fim dos créditos.
O contato físico é algo estranho, chega a dar choque.
Idêntico a tentativa de segurar a pata de um cachorro,
Ela é retraída, inconscientemente,
Já que não está acostumada a tal tratamento.
Ser original não está na moda.
Pegar mulher, tirar carteira, fazer academia. Isso sim é moda!
Algo fantástico, já que as "pessoas" maquiam a sua verdadeira verdade,
Por mais redundante que possa parecer.
Viva as mais belas, cuidadas e conservadas máscaras! Viva! Viva! Viva!
Nesse mundo surge espaço para os "Amigos de Festa",
Para os "Amores de uma Noite", ou ainda as "Amizades Miojo".
Essa necessidade de integrar-se, de pertencer,
Junto a maldade social que condena o afeto,
Fortalece essas conversas de fila de banco, de companhia de ônibus.
Mas essas relações não são de verdade,
Nem são feitas por pessoas de verdade.

Vale a pena pensar, sobre o novo, o ousado, o não-convencional.
Pessoas não-convencionais são estranhos, mas chamam a tua atenção.
Desperta uma curiosidade, que a cabeça acusa como errado, ou pecado.
Mas o pecado mora na ignorância. Todo e qualquer mal, nasce dessa escuridão.

Eu procuro ser não-convencional.
Ter os melhores amigos longe; dar valor a família sem retorno direto;
Sonhar e desejar coisas boas pra humanidade; sorrir sempre;
Viver intensamente todo e qualquer momento, e esperar que não seja o último;
Não viver pelo controle do dinheiro; e achar graça e beleza nos grãos da vida,
Ao invés de sua duna.

E sinceramente, um pedido:
"Não me procure, se você for convencional!"
Não digo isso por crise Emo, mas é que a hipocrisia social me cansa.
Não sinto agredido se você virar o rosto, só não finja ser o que não é!
Não te desejo mal, apenas desejo distância.
Eu tenho meu mundo particular, das idéias. E pretendo permanecer nele,
Mesmo que não completamente, mas o suficiente para não te sacrificar.

Obrigado! :D

WINE, Tato

O Êxito

Você ali, no caminho de outras vidas.

Elas passam, velozmente. E você ali.

E quando essa vida entra na tua,
De forma indireta e instantânea?

E com um gesto você muda a vida alheia.

E por que não gesticular? Por que não movimentar?

Será a força da inércia? Será a sua indiferença? Simples preguiça?

O motivo, não sabemos explicar. Mas falhamos.
E hoje eu digo: E´... Eu falhei.

Aquela vergonha moral, que a tua massa cinzenta acusa.

Mas, sempre há um próximo ônibus. Não perca-o.

WINE, Tato

Faz-se o Princípio

Do conflito das Deusas gêmeas nasce a luz e a escuridão,
Nasce a guerra, o assassinato, a doença, a morte.
Nasce Chauntea, Deusa da Vida, Deusa de Abeir Toril.
Mas e a vida? De onde surge a vida?

A vida surge de uma tentativa suicida,
Do projétil energético, lançado contra as sombras.
Aquele projétil que contém a esperança.

Mystril, Senhora da Trama Mágica,
A energia bruta e pulsante, com seus fios e enlaces.

Somos sim, fruto da magia. Somos magia, em essência.

WINE, Tato

domingo, 13 de julho de 2008

Vento Gélido

Em algum lugar naquele branco mar de neve, existe um guerreiro...
Que enfrenta os perigos naturais, como bichos, frio congelante,
E perigos humanóides, como caçadores de recompensas
E assassinos de alguel.

Mas quem é esse guerreiro?! Como identificá-lo!?

Lembre-se apenas disso: Não cruze o território do Vento Gélido,
Pois ele é um vento cortante, de sabres luminosos,
Que em apenas um lampejo, consegue destruir seus inimigos...

Viajante, aconselho seguir apenas por essa estrada, e evite paradas...
Cuidado com D'O Urden, ele protege essas terrras com a voracidade,
De uma pantera negra...

WINE, Tato

Força... Força...

Vitórias nos fortalecem...
Tanto nossas como dos próximos a nós.
Mobilizam... Quase motivam.
Mais uma conquista,
Uma missão dentre as várias encontradas na busca.

Mas e quando ela não é suficiente?!
Quando você vê que pequenas coisas ficaram pra trás,
Pequenas, mas fundamentais,
Já que a vida é um conjunto de pequenos detalhes.

Um sábio já evocava cantos de força,
Um sábio, agraciado com uma luz divina de conhecimento,
Que luta contra as trevas e nos envolve com essa força.

Mas essa força, assim com as vitórias, são mobilizadoras,
Nos nutrem momentaneamente. Momentaneamente.

Eu queria que meus cabelos crescecem,
Mas queria também que Dalila não fosse inocente.

WINE, Tato

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Quanto Vale a Vida?

Já se perguntava um sábio, analisando de todos os lados do prisma.
Quanto vale?
É uma pergunta que sempre deve ser feita,
Cada momento você vai se surpreender, com as respostas que é capaz de proferir.

Imaginemos uma guria, que você viu crescer, de longe,
Que talvez tenha trocado alguns "Oi" com ela.

E um belo dia, quando essa mesma guria já fez seus 15 ou 16 anos,
E por um acaso, você, encaminhando-se para a labuta diária, a vê.
Vocês trocam olhares... Vocês sabem um do outro, e quase se cumprimentam.
Só que você repara, que em seus dedos; sim, naqueles dedinhos brancos e finos,
De menina, de criança, contém um bastão de fumaça, que conhecemos como cigarro.
Sim, o bastão que o "diabo" criou, para iludir-nos, nós mortais semi-inteligentes.

Nesse momento você pensa: Quanto vale a vida? E ainda pensa nas visões diversas:
Pra mãe, pro namorado, pras amigas, pro vendedor... Enfim... Pra todos os envolvidos.

É impossível quantificar o valor da vida.
Simplesmente impossível.

Não se compra vida, não se renova, aluga. É um momento único.

Valorize a vida, enquanto a tem, enquanto, pela graça de alguma força superior a você,
Lhe concede essa oportunidade.

E nesse dia sim, da guria, a minha vida se esvaiu pelos meus olhos,
Como se aquele contexto sugasse pra si minhas energias vitais.

WINE, Tato

domingo, 29 de junho de 2008

Sê Responsável e Consciente

"Todas as nossas palavras serão inúteis se não brotarem do fundo do coração. As palavras que não dão luz aumentam a escuridão." Madre Teresa de Calcutá

Não há argumento que cale a verdade. Não há jogo de palavra mais bem planejado que o destino. Não há transcrição maior que o espontâneo. Não há sofisma que derrube o arquitetado pelo imutável. Não há lamento que resista ao apelo causal. Não há guincho que não se apure. Não há sombra que sucumba a palavra. Não há pranto que não se converta em cântico.

A desesperança, a dor e a melancolia existem. E frequentemente insistimos nelas por tempo demais. O sofrimento é importante, mas deve despertar o caminho da regeneração, do recomeço. Errar é natural, mas não pode esconder nossa falta de coragem em mudar. Afinal, é persistindo, burilando-se dia-a-dia, polindo as imperfeições que conseguiremos ser felizes.

Portanto, é lastimável gastar precioso tempo resistindo ao processo natural do amadurecimento, do progresso, da luz. Nunca é salutar adiar o avanço necessário, maquiar com retórica leviana a falta de coragem de fazer aquilo que a vida nos propõe, retardar a concórdia inevitável e – vale auto-avaliação – terceirizar nossa responsabilidade.E mais: não prejudicamos apenas a nós com o uso indevido da comunicação – que nos cobra grande responsabilidade. A palavra é veículo de compartilhamento da mais autêntica subjetividade. Somos responsáveis pelo que cultivamos ao nosso redor, por aquilo que fomentamos, pelo que falamos, pelo que dividimos através da escrita, pelo que ofertamos a outrem através das palavras, pelas nossas obras, enfim.

PEGURSKI, Carlos

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Depois do Uivo

Escuridão...
Silêncio...
Medo...
Solidão...

Um grito desesperado, que de repente se cala: "AAAAAAAAAHHHHHhhhh..."

Vento gélido que paralisa a alma.
Um uivo estridente, de fome saciada.

Lobos... A espreita, à penumbra. Num bote certeiro arrebataram a presa daquela noite.

E porque estamos ainda aqui, nesse lugar?

Viemos a caça, homem civilizado. Agora você está no mundo brutal e selvagem, seja-o.

WINE, Tato

quinta-feira, 5 de junho de 2008

(Linha Limite)²

"Cada um no seu quadrado..."
Contemplemos a citação de uma sábia, a respeito de limites.

É incrível como o ser humano tem a capacidade de transformar (pra pior) tudo que toca.
É incapaz de usar a água corrente, que ainda lhe é abundante, para lavar seus olhos,
E vislumbrar a beleza de um pensamento racional-social.

Aposto que você, leitor, é um desses seres, que SE JULGA inteligente o suficiente,
Para rir e dançar, concluindo que esse conjunto de sons,
É apenas mais um besteirol feito por um desempregado para levantar uma grana.

Isso acontece sempre, e não é por culpa sua,
Ela provém do pedestal cerebral, que você sobe, na esperança de poder julgar algo/alguém.

Isso nada mais é que voltar a sua origem animal, inferiorizando-se,
Porque os cavalos, burros e afins, não se "vestem" com as viseiras, por vontade,
Mas por imposição. Meus parabéns, você é um cavalo, burro por opção.

Analisemos sempre criticamente as situações e contextos,
Pois essa crítica foi elaborada de um tema aleatório,
Mas sempre terá alguém para lhe mostrar o quanto pode ser burro por ignorar o mundo.

WINE, Tato

Anti-Másculo

Como afirma as feministas, somos criados em uma sociedade machista;
Que lindo pensar nisso né?! A independência da mulher...
Pra mim é tão idiota quanto o próprio machismo, onde já se viu?!
Disputar quem é mais competente em cuidar da própria vida?
Mais capaz de ditar regras?! kkkkk. Me parece muito cômico.

Já pensaram numa sociedade um pouco controversa?
Onde o homem não é combativo por chorar,
Ou demonstrar sentimentos de afeto pelo seu próximo?
Mulheres que não enxergam a maternidade como peso exclusivo,
Ou não objetivem um companheiro, mas sim aconteça por "força de destino"?

Talvez um mundo perfeito, onde as pessoas podem assumir ter medo:
De altura, de inseto, de escuro e até mesmo medo da solidão afetiva.
O sol brilhará mais intenso para você, quando quiser e puder assumir:
Eu tenho medo! Eu sou normal por isso!

Não nos julguemos inatingíveis, pois até o Super-Homem teme, e quem diria,
Apenas uma pedrinha verde, e não necessariamente seu portador, ou seu volume.

O medo lhe torna humano... Tenha medo, mas não recue apenas, enfrente-o,
Indiretamente, para não sofrer grandes impactos. Arrisque.
É isso que você vai se orgulhar no futuro, relembrar, rir, e contar para seus netos.

WINE, Tato

O Romper

O tempo. O que é o tempo!?
É apenas uma medida? Seria um relógio sua fita "métrica"?
Será uma verdade? Então porque existem várias noções de tempo?

Prefiro acreditar no tempo sendo uma circunferência.
É perfeitamente redonda, simétria.
E assim como uma corrente, o tempo, ou ciclos,
Interligam-se em uma coletividade de outros ciclos.

E quanto mede o círculo? Qual é o seu medidor?
A pura e simplória vida.
É ela que defini quando os ciclos acabam, ou se completam.
Seu início, pode parecer difuso, mas é um princípio, uma preparação do solo.

Ciclos podem durar o Semestre da Graduação; o trimestre mais intenso,
Ou apenas aqueles minutos que precedem o novo e surreal.

E quando o período se rompe? Seria a morte... Ou então uma nova vida.
É o tempo exato, como se a Divindade contasse, com precisão um evento e sua continuidade.

Dá-se fim ao ciclo, e um convite ao novo ciclo...

WINE, Tato

sexta-feira, 30 de maio de 2008

O Outro Dia

Você acorda, começa a rotina,
Sem nenhum envolvimento intelectual,
Levantar, banho, cuidar dos dentes e cabelos...
Padrões, criados para seu próprio conforto (comodidade),

Chega-se um ponto, que até os pensamentos,
Críticas, comentários e assuntos, são rotinizados.
Está ali, o cara, cônjuge de sua colega, e você já pensa: Corno!

Mas de onde tiramos essa preguiça? Nem mesmo você,
Autor da sua rotina, consegue explicar,
No máximo conveniência, para inserir-se em relações sociais,
Que você julga como boas (aceitáveis).

Só que numa bela noite de lua cheia, esse mesmo "Corno",
Vem a ser seu herói, ou apenas uma pessoa diferente,
Pra aquela ocasião.

Uma ocasião única. Pense você, perdido em um lugar longínquo,
Uivos, frio, fome... Todo estado de desespero social-humano.
E é nesse contexto que o dito cujo,
Esposo daquela mulher "acessível por demais",
Lhe oferece uma carona, com toda boa vontade do mundo,
Sem nada cobrar, apenas pelo prazer de sua boa companhia e educação.

É nesse momento que você, reflexivamente, toca seu intelecto e pensa:
PUTA QUE PARIU! EU SOU UM MONSTRO!!!!

Sim, você é realmente um monstro. Você foi capaz de julgar e condenar,
E sem direito de resposta/defesa, da outra parte.
E se fosse pena de morte, seria você um milagreiro, para ressucitá-lo?

Então antes de apunhalar o outro, em sua retarguarda, abrasse-o,
Mas sinceramente, e não imobilizador, como o de uma serpente.
Conheça-o, mas não por MSN´s e telefones, mas encarando-o com olhar.

Um dia, ele pode precisar de você. PODE. Mas você, COM CERTEZA, precisará dele...

WINE, Tato

Provações e Privações

Que mundo competitivo! Os antigos ficam alarmados,
Um cotidiano sagaz, veloz como fofoca, e destruidor,
Como uma silenciosa rosa, sobre um Japão.

O mundo exige os melhores, os mais capazes,
Os prontos para a tarefa, e prontos para irem em frente,
Passar pelso obstáculos (inclusive humanos),
O ideal a qualquer custo.

É sobre essas duras penas que você se enquadra,
Durma de olhos abertos, Pequeno Gafanhoto,
O atacante traiçoeiro espreita seus passos, temores.

Mas Mestre, como ser o melhor? Eu não nasci pra isso.
Eu nasci para fazer o que todos fazem, da forma que fazem,
Eu não vou o passo além, eu não consigo.
A única coisa que consigo, é fazer isso sob forças contrários,
Cargas de energias, muito superiores. Obstáculos maiores,
Que demandam mais impulsão.

Então Pequeno Gafanhoto, você está pronto.
Ser o melhor não é superar os outros, mas sim ser diferente.
Seja diferente, faça a diferença.
Muitos são os anônimos da história, mas os grandes se destacaram,
Mesmo não sendo os melhores, mas sim os que ousaram,
Ser diferente.

WINE, Tato

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Filósofo da Interação

Filósofos são homens diferenciados,
Pensadores, criadores do saber,
Aqueles que questionam valores,
Que quebram paradigmas,
E voam além do real.

Vivem com seus pés fixados no chão,
E como o raciocínio, aliado a criatividade,
Em um espaço extradimensional, infinito,
Em suas próprias pssibilidades.

Precisam apenas de um empurrão,
De um voto de confiança, para então,
Erguerem muros, torres e edifícios,
Maiores que a ignorância de seus pares.

Isso não vêm de graça. É uma dádiva, conquistada,
A base do sangue e suor, despendido em suas jornadas.
E é isso que os torna diferente dos Outros.

Venha interar-se, estimule seu corpo e alma,
Para um estado de elevação superior, onde a visão,
Ultrapassa o ultra-violeta, e o infra-vermelho,
Onde a percepção do mundo, e de si próprio,
São o alicerce da sua evolução.

WINE, Tato

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Rios Vermelhos

Instintos selvagens, luta pela sobrevivência, pela manutenção,
Corpo humanóide, sentidos aguçados, e um sexto sentido.
Nasce em meio ao verde, pequenino, como bicho, inofensivo,
E daquela semente torna-se senhor do seu destino.

O combate é inevitável, adrenalidade e suor, marcas de vitória.
Fluído vermelho que se mistura ao chão levemente gramado,
Sob a luz da lua, naquela clareira, ele uivava em glória.

No coração a sensação da conquista, da demonstração de seu poder.
Satisfação. E o pensamento: "Eu quero mais". Seu olfato sempre atento,
Busca informações, respostas, contidas na ar, no odor expelido pelo medo.

Olhos fixam no breu, no vazio escuro e silencioso,
Sem que menor movimento tenha sido feito, parte ferozmente,
Contra a vítima que o almejava em silêncio, como em uma caçada,
Onde a besta se rebela, e arruina os planos do sagaz caçador.

Em poucos momentos, mais um corpo estendido,
Mergulhado em seu próprio lago de sangue, com o tórax perfurado,
E ossos quebrados e retirados, numa cena de total selvageria e brutalidade.

E como se a premunição indicasse o caminho, outro vulto... O círculo vicioso...

WINE, Tato

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Híbridade Latente

Já sentiu que não pertence a esse mundo?!
Você anda pelas ruas, e todos os prazeres
E desejo lhe parecem incolores e superficiais.

Talvez você não seja desse mundo.
O que você busca é um caminho,
Uma porta multi-dimensional, ou apenas
Uma fuga.

A única razão de estar presente nesse habitat hostil,
É o equilíbrio das forças, a supremacia da neutralidade,
A instauração de uma nova ordem, frente ao apocalipse.

É esse o jogo, pequeno Neal, é a realidade surreal,
O puro gosto do concreto e asfalto.
E você, pode escolher, qual será seu papel:
Um honroso peão, ou a engrenagem para uma nova ideologia.

WINE, Tato

Novo Mundo, Cap. 2

Parte do sucesso vêm da liberdade,
O bater de asas que impulsiona,
Os batimentos cardíacos, que aumentam,
O sangue quente, torrando e borbulhando,
Nas veias e artérias.

De um simples jogar de carta, até belas mulheres.
Pequenas facilidades, após o ardo trabalho,
O suor da labuta diária, ao sorriso simplório, mas belo.

E a fonte de sucesso? Pode ser...
... aquela que jorra vinho,
... aquela de mármore e/ou granito liso,

Talvez a fonte do sucesso, não seja uma fonte,
Mas a pequena nascente, de onde tudo começa.

Seja o princípio!

WINE, Tato

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Novo Mundo, Cap. 1

O salto... Vôo livre...
É assim que acontece,
Certeza, de repente "O salto".

De serralheria, à indústria;
De anonimato, à sucesso;
De êxodo, à fixação.

Império, servos, colheita.
Festas regionais, alegria.

E disso...
... nasce uma vida; inorgânica.

WINE, Tato

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Cânticos e Vinhos

Bailemos senhores!
É o som de nossa honrada vitória!
Os brados surgem alto,
Acompanhdo de tamobres.

Muita dança, bebidas e alegria,
Daquela gente, cujo ofício
Era derramar sangue inimigo.

Após aquela incrível batalha, memorável...
Um chiado agudo, e amedrontador vêm da floresta...
Uma horda de homens-ursos vêm, avassaladores.
Em minutos põe abaixo toda aquela alegria,
O festejo, aqueles homens, fortas e vigorosos,
Mas cansados, despreparados.

Um último suspiro, últimos momentos de vida,
Aquele homem forte, de longa barba,
E postura de nobre, vê, toda sua glória, caída por terra.
Em último pensamento lúcido ele sorri e pensa....

WINE, Tato

domingo, 27 de abril de 2008

Aquela Porta...

... é a passagem pra um mundo;
Novo. Desconhecido.
Um passo ao abismo,
Com queda veloz.

A queda é o fim e começo.
O chão é o limite intransponível.
E você? Apenas "UM" corpo,
Em queda livre,
Vendo os últimos segundos,
Refletindo sobre seus erros e acertos,
Arrependendo-se, e desculpando-se.

Ponto de impacto, explosão.
Tragédia cotidiana, choro e sangue.
A morte vindoura, que o espreitava
Enfim chegada, sagaz e ligeira. O Fim.

WINE, Tato

quinta-feira, 24 de abril de 2008

O Poder

O poder constrói, destrói;
O poder consome, corrompe;
O poder domina e fere.

Poder é autoridade, não autoritarismo;
Poder é aceito, e não criado;
Poder é fazer, e desfazer.

Carisma, dominação, função, política;
Liderança, abuso, tratamento diferenciado;
Força, inteligência, destreza, tradição.

Força coersiva surreal, ou simplesmente...
Poder... O Poder.

WINE, Tato

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Renascer

Imerso num lago lúgubre,
Onde parece engolir
Todo e qualquer raio de luz
Que ouse adentrar aquela gruta fria.

Ali está, o princípio ativo da energia,
Envolto aquele fluído negro.
Quase sem brilho, sem força, inerte.

Como última reação, fôlego final,
O esforço final, que cessa os movimentos,
Faz com que a luz submersa sáia.

E de lá, ainda abatida, ela irradia, intensa.
É um recomeço, uma barreira, antes intransponível,
Agora uma lembrança, uma cicatriz, um aprendizado.

WINE, Tato

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Psico-Alucinação

Estado de nirvana, verde horizonte,
Sensação de voar, sem ter asas,
Mente ampla, corpo fluídico.

Vômito de culpas, enjôo astral,
Corpo de aço, fraqueza, tristeza,
Realidade cruel, cortando os olhos,
Secos e vermelhos.

E a culpa?! A culpa, ou responsabilidade,
É de seu decisor, do único ser que te prende,
Que te controla. O mesmo ser que camufla
A realidade, desfoca sua visão e o entorpece.

WINE, Tato

sábado, 19 de abril de 2008

Memórias

Porque nos lembramos de coisas singelas?
Lembramos ainda de coisas muito boas, ou
Profundamente ruins.
Lembramos de pessoas que foram e são diferentes
Mas não lembramos dos sonhos direito...

Nos esquecemos de datas importantes,
Esquecemos de compromissos esporádicos,
Talvez até de pagar as contas em dia
(Mesmo que nem sempre seja "esquecimento").

Mas tem coisas que porque não são ditas,
Não sejam pensadas, lembradas, ou mesmo vividas...
São apenas silenciadas, para que o som cruel
Não ultrapassa a carne viva, não traga dores
E ranger de dentes...

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Se faça a luz...

É iniciado um novo ciclo...
Onde o futuro enevoado,
Fornece caminhos intrigantes,
Perigos desconhecidos,
Recompensas imensuráveis
E desafios cruciais,
Pra separação de mortal
Para o divino.

A luz com seu brilho opaco
Hipnotiza nossos sentidos,
Entorpece o raciocínio,
E aguça as paixões, os desejos,
Os instintos mais primitivos,
Em forma de arte,
De libertação...

Então, que se faça presente
A aurora, o alvorecer...

WINE, Tato