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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Sangue e Suor, 1º Episódio

O mundo, desde sua formação é imerso em guerras,
De todas as proporções, por todos os motivos,
E não seria diferente com seus criadores,
No qual são conhecidos como Divindades.

As divindades são tidas como criaturas de origem "desconhecida",
Com grande atributos, poderes e feitos,
Que regem, de uma forma caótica e distante o nosso mundo (e vários outros).

Mas porque então, se há uma infinidade de planos e realidades, por que aqui?!

Somos meras formigas aos fatos que aconteceram aqui, no nosso chão.
Vimos, Divindades perecerem aqui, ao brandir das espadas,
O canto dos açoites, e o trilintar dos machados.

Nesse mundo... De tudo, tudo mesmo, espera-se uma resposta,
Uma energia de igual (ou maior) intensidade, em direção (geralmente) oposta.

E a resposta dessa vez, veio de forma discreta... Aquele garotinho...

Era notável observar que ele era diferenciado. Queto, calado e de cabeça baixa.
Alguns trataram como doença psicossocial, já outros rotularam de louco;
Mal sabia eles que esse garoto continha a semente do bem e do mau,
E de uma forma mais intensa, a semente do caos!

CAOS! Faça-se o caos desde as palavras! Rogo-te essa condição:
Mantenedor do equilíbrio, mesmo que isso custe sua vida (sanidade).

Então...

WINE, Tato

O Murmúrio

Entre os becos urbanos,
E as matas selvagens.
A escuridão desoladora, e...
... Um flash.

Um vulto,
Um cultuador das trevas,
Um hábil e sagaz golpe.

É assim que atua um Shadowruner.
Um cidadão comum,
De hábitos comuns,
Mas com uma segunda vida,
Mais... Precisa... Milimétrica...

Herói ou Vilão?
Um Shadowruner não faz nem o bem, nem o mal,
O Shadowruner simplesmente faz o que é preciso...

WINE, Tato

A Bela Donzela

A Bela Donzela,
De cabelos escuros, negros como seus olhos, vívidos;
A moça alta, com corpo desenhado, plena arte;
De estilo feminista feminino.

A Bela Donzela,
Que passa e encanta com teu cheiro de flor;
Tua presença exprime calor inquieta.

A Bela Donzela,
Com sua personalidade exposta, sem freios ou rédeas;
Que domina o mundo com um ar de graça e brutalidade camuflada.

A Bela Donzela,
Que até com um golpe certeiro, emana sua pura aura;
E faz sorrir e emudecer, ao mesmo tempo.

A Bela Donzela,
Sim.... A Bela Donzela...
Mas onde está A Bela Donzela?

WINE, Tato

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

O Portal

Vemos ao longe, aquela fresta,
Parece cortar o horizonte.
Fissura irregular, de cor azul escuro, intenso.
Que aos poucos desabrocha.

Ele vai ganhando seu formato de elipse vertical,
Ele te atrái, em um misto de curiosidade e medo.
Você adentra a esse espaço extra-dimensional...

Ao olhar pra trás,
Vê que tudo que você viu, viveu,
Experimentou, criou, sentiu, acreditou;
Tudo que fez parte de ti, fora aniquilado.
As chamas do sacrifício ardem incandescentes,
Sobre esses quadros e estatúas, sobre a estaticidade.

E como num veloz raio, um flash,
Sua história não mais existe, jaz enterrado em você.
Sua cabeça parece pesar o mundo inteiro.
A dor te faz chorar, faz cair esmurecido.

Mesmo que sem volta, o "destino" te dá uma oportunidade:
REAGIR

Talvez o que você perdeu, que são coisas santificadas,
Estejam no mais perfeito dos santuários, intocados.
Mas você deve saber erguer novos altares.

Mesmo que "aquele" fim aconteça, as coisas não morrem,
Ao não pertencerem mais ao cotidiano, ao físico.
Memórias... Não são apenas memórias, são a TUA origem,
O princípio de tua inteligência, a força bruta que compõe o universo.

Saudemos a Lei de Destruição! Abusemos de seu poder ofensivo e criativo.
A luta resistente para a sobrevivência é algo engrandecedor.
Faça o teu momento de luta.
O suicídio do modismo.

WINE, Tato

sábado, 2 de agosto de 2008

Novo Mundo Novo

Vale a pena ler.
Uma crítica em forma de poesia.

Onde estão as pessoas de verdade?
Viram pro aí, verdade das pessoas?

Cadê a inteligência?
Seria isso artigo de luxo?

Por existem os acessos de afetividade?
Não deveriam ser momentos sem afetividade?

O ousar é para os loucos?
As novelas, livros e filmes apresentam isso,
Como se fosse algo comum.

A idéia desta escrita é a reflexão sem opinião.

Perdeu o sentido do convívio social.
Estamos murados, ilhados e com um celular.
Ligamos para quem quisermos,
Vivemos aquele momento mágico, até o fim dos créditos.
O contato físico é algo estranho, chega a dar choque.
Idêntico a tentativa de segurar a pata de um cachorro,
Ela é retraída, inconscientemente,
Já que não está acostumada a tal tratamento.
Ser original não está na moda.
Pegar mulher, tirar carteira, fazer academia. Isso sim é moda!
Algo fantástico, já que as "pessoas" maquiam a sua verdadeira verdade,
Por mais redundante que possa parecer.
Viva as mais belas, cuidadas e conservadas máscaras! Viva! Viva! Viva!
Nesse mundo surge espaço para os "Amigos de Festa",
Para os "Amores de uma Noite", ou ainda as "Amizades Miojo".
Essa necessidade de integrar-se, de pertencer,
Junto a maldade social que condena o afeto,
Fortalece essas conversas de fila de banco, de companhia de ônibus.
Mas essas relações não são de verdade,
Nem são feitas por pessoas de verdade.

Vale a pena pensar, sobre o novo, o ousado, o não-convencional.
Pessoas não-convencionais são estranhos, mas chamam a tua atenção.
Desperta uma curiosidade, que a cabeça acusa como errado, ou pecado.
Mas o pecado mora na ignorância. Todo e qualquer mal, nasce dessa escuridão.

Eu procuro ser não-convencional.
Ter os melhores amigos longe; dar valor a família sem retorno direto;
Sonhar e desejar coisas boas pra humanidade; sorrir sempre;
Viver intensamente todo e qualquer momento, e esperar que não seja o último;
Não viver pelo controle do dinheiro; e achar graça e beleza nos grãos da vida,
Ao invés de sua duna.

E sinceramente, um pedido:
"Não me procure, se você for convencional!"
Não digo isso por crise Emo, mas é que a hipocrisia social me cansa.
Não sinto agredido se você virar o rosto, só não finja ser o que não é!
Não te desejo mal, apenas desejo distância.
Eu tenho meu mundo particular, das idéias. E pretendo permanecer nele,
Mesmo que não completamente, mas o suficiente para não te sacrificar.

Obrigado! :D

WINE, Tato

O Êxito

Você ali, no caminho de outras vidas.

Elas passam, velozmente. E você ali.

E quando essa vida entra na tua,
De forma indireta e instantânea?

E com um gesto você muda a vida alheia.

E por que não gesticular? Por que não movimentar?

Será a força da inércia? Será a sua indiferença? Simples preguiça?

O motivo, não sabemos explicar. Mas falhamos.
E hoje eu digo: E´... Eu falhei.

Aquela vergonha moral, que a tua massa cinzenta acusa.

Mas, sempre há um próximo ônibus. Não perca-o.

WINE, Tato

Faz-se o Princípio

Do conflito das Deusas gêmeas nasce a luz e a escuridão,
Nasce a guerra, o assassinato, a doença, a morte.
Nasce Chauntea, Deusa da Vida, Deusa de Abeir Toril.
Mas e a vida? De onde surge a vida?

A vida surge de uma tentativa suicida,
Do projétil energético, lançado contra as sombras.
Aquele projétil que contém a esperança.

Mystril, Senhora da Trama Mágica,
A energia bruta e pulsante, com seus fios e enlaces.

Somos sim, fruto da magia. Somos magia, em essência.

WINE, Tato