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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Não era pra ser assim...

Gosto de muita coisa,
Desgosto de outras tantas.
Não peço que concordem comigo,
Nem mesmo que me entendam,
Ou aceitem... (Eu também não me esforço pra isso).

Gosto de música,
Melhor, gosto MUITO de música,
Elas traduzem a mim mesmo,
Me tiram da realidade turbulenta,
Levam-me para a paz suprema,
Ou me jogam pra cima,
Destilando adrenalina.

Gosto de pessoas,
Diferentes, engraçadas.
Pessoas me fascinam,
Encantam meus olhos,
Seduzem minha atenção.

Poderia descrever várias coisas que gosto,
Literatura, filmes, seriados,
Esportes e hobbies,
Mas somente um algo me faz mais que gostar,
Me fazer querer...

Me faz te querer...

WINE, Tato

O Sistema

O vórtice onde as coisas acontece,
As pessoas, canções, experiências e coisas,
A ciência, religião, a filosofia e tecnologia,
Os pensamentos, falas e atos,
Crenças, valores, objetivos,
Defeitos, qualidades, peculiaridades.

Tudo é fruto de tudo,
O todo é composto por todos,
Tudo e todos são infinitamente,
Maiores que cada um, cada qual.

Não é possível ainda,
Equacionar fatores,
Mensurar o contexto,
Descrever a realidade.

É impossível ainda saber o que são,
Como são, ou mesmo porque são.
Apenas são... São assim, mas não serão...

Somente são, ou estão...

WINE, Tato

sábado, 12 de fevereiro de 2011

A Cela

Estou inquieto,
A energia corre pelas veias,
O tempo aberto, corre veloz,
Mas algo me prende.

Não sei por que ou como estou prisioneiro,
Muito menos suspeito da chave ou código de saída,
E sei que estou sozinho...

Recolho-me ao meu canto escuro,
À parede da janela, abaixo de seu feixe de luz,
E lá me atento aos sons, ruídos,
E nada...

Minha força é incapaz de quebrar as paredes,
Romper as grades, pular a janela,
Meu calabouço não é físico,
Não está a cercando meus sentidos,
E por isso me torno um prisioneiro impotente.

WINE, Tato