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segunda-feira, 28 de abril de 2008

Cânticos e Vinhos

Bailemos senhores!
É o som de nossa honrada vitória!
Os brados surgem alto,
Acompanhdo de tamobres.

Muita dança, bebidas e alegria,
Daquela gente, cujo ofício
Era derramar sangue inimigo.

Após aquela incrível batalha, memorável...
Um chiado agudo, e amedrontador vêm da floresta...
Uma horda de homens-ursos vêm, avassaladores.
Em minutos põe abaixo toda aquela alegria,
O festejo, aqueles homens, fortas e vigorosos,
Mas cansados, despreparados.

Um último suspiro, últimos momentos de vida,
Aquele homem forte, de longa barba,
E postura de nobre, vê, toda sua glória, caída por terra.
Em último pensamento lúcido ele sorri e pensa....

WINE, Tato

domingo, 27 de abril de 2008

Aquela Porta...

... é a passagem pra um mundo;
Novo. Desconhecido.
Um passo ao abismo,
Com queda veloz.

A queda é o fim e começo.
O chão é o limite intransponível.
E você? Apenas "UM" corpo,
Em queda livre,
Vendo os últimos segundos,
Refletindo sobre seus erros e acertos,
Arrependendo-se, e desculpando-se.

Ponto de impacto, explosão.
Tragédia cotidiana, choro e sangue.
A morte vindoura, que o espreitava
Enfim chegada, sagaz e ligeira. O Fim.

WINE, Tato

quinta-feira, 24 de abril de 2008

O Poder

O poder constrói, destrói;
O poder consome, corrompe;
O poder domina e fere.

Poder é autoridade, não autoritarismo;
Poder é aceito, e não criado;
Poder é fazer, e desfazer.

Carisma, dominação, função, política;
Liderança, abuso, tratamento diferenciado;
Força, inteligência, destreza, tradição.

Força coersiva surreal, ou simplesmente...
Poder... O Poder.

WINE, Tato

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Renascer

Imerso num lago lúgubre,
Onde parece engolir
Todo e qualquer raio de luz
Que ouse adentrar aquela gruta fria.

Ali está, o princípio ativo da energia,
Envolto aquele fluído negro.
Quase sem brilho, sem força, inerte.

Como última reação, fôlego final,
O esforço final, que cessa os movimentos,
Faz com que a luz submersa sáia.

E de lá, ainda abatida, ela irradia, intensa.
É um recomeço, uma barreira, antes intransponível,
Agora uma lembrança, uma cicatriz, um aprendizado.

WINE, Tato

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Psico-Alucinação

Estado de nirvana, verde horizonte,
Sensação de voar, sem ter asas,
Mente ampla, corpo fluídico.

Vômito de culpas, enjôo astral,
Corpo de aço, fraqueza, tristeza,
Realidade cruel, cortando os olhos,
Secos e vermelhos.

E a culpa?! A culpa, ou responsabilidade,
É de seu decisor, do único ser que te prende,
Que te controla. O mesmo ser que camufla
A realidade, desfoca sua visão e o entorpece.

WINE, Tato

sábado, 19 de abril de 2008

Memórias

Porque nos lembramos de coisas singelas?
Lembramos ainda de coisas muito boas, ou
Profundamente ruins.
Lembramos de pessoas que foram e são diferentes
Mas não lembramos dos sonhos direito...

Nos esquecemos de datas importantes,
Esquecemos de compromissos esporádicos,
Talvez até de pagar as contas em dia
(Mesmo que nem sempre seja "esquecimento").

Mas tem coisas que porque não são ditas,
Não sejam pensadas, lembradas, ou mesmo vividas...
São apenas silenciadas, para que o som cruel
Não ultrapassa a carne viva, não traga dores
E ranger de dentes...

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Se faça a luz...

É iniciado um novo ciclo...
Onde o futuro enevoado,
Fornece caminhos intrigantes,
Perigos desconhecidos,
Recompensas imensuráveis
E desafios cruciais,
Pra separação de mortal
Para o divino.

A luz com seu brilho opaco
Hipnotiza nossos sentidos,
Entorpece o raciocínio,
E aguça as paixões, os desejos,
Os instintos mais primitivos,
Em forma de arte,
De libertação...

Então, que se faça presente
A aurora, o alvorecer...

WINE, Tato