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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O Eterno Vento

Em passos rápidos, inicia-se a corrida...

Acontece o salto...

Em instantes alcanço o ar...

Todo esse ar puro,

O vento a soprar em meu rosto

E moldar minha face.

O corpo se atira em queda livre,

Coração acelerado,

Pronto para o fim... Ou um novo começo...

Atingindo a superfície,

O corpo atravessa a água,

E sente percorrer uma paz plena.

E ao emergir,

A pulsação sanguínea a todo vapor,

E a sensação de liberdade transcende o corpo bestial,

Alcançando a alma imortal de uma criança.

Vou dormir com apenas um pensamento:

“Apenas o primeiro dia... De dias eternos”.

WINE, Tato

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Plenitude

Vamos dançar!
É a canção que embala a vida, e o seu viver!
Ritmo alternante,
Belo como um fenômeno na natureza,
E com a mesma crueldade.

Essa é a passagem do mortal racional terreno,
Tentando equilibrar a responsabilidade,
E o lazer,
Ser feliz dentro da rotina, e fugir dela.

Mas porque ser feliz é bom?
Até o ato de rir nos cança, nos irrita.
Já ouvi dizer que quem ri demais, é porque está triste,
Em essência.

E a busca por esta tal de felicidade, gera conflito,
Tristeza e dor, angústia.
É penoso encontrar o rastro da felicidade,
E os humanos sofrem com isso, e se perdem.

Pensemos, o que gera felicidade?
Porque basear a felicidade numa busca?
Ela pode ser mais que isso... Pode ser mais que um direito, ou dever...
A felicidade é um Dom,
Está implicito na essência animal,
Que somente a racionalidade é capaz de subjulgá-la.

A racionalidade também é um dom, mas que atenta contra o motivo da vida,
Ser feliz... em plenitude.

WINE, Tato

A Arte de Conviver

Boa noite, com licensa...
Meras formalidades num mundo habitado por grupos,
Que possuem suas regras, genéricas ou específicas,
Definindo o que é aceito ou detestável.

Isso se chama educação,
Alguns chamam de etiqueta.
Nada mais que padrões de comportamentos
Aceitos socialmente.

E porque é que nossos pais pedem pra que sejamos educados,
Mesmo não gostando de determinadas pessoas?
Qual a função dessa educação, com essas más companhias?
Acredito que seja para evitar conflitos, manutenção de uma ordem,
Uma ordem superficial, que interpretamos, mas que nos bastidores,
Manisfestam-se com fúria devastadora.

A dissimulação, pelo que eu entendo é isso.
A arte de conviver com más companhias,
E não deixar que isso atrapalhe o contexto, os planos,
Os caminhos e seus fins.

Porque as pessoas se sentem magoadas, estupefadas,
Surpresas pelo choque de realidade.
Sim hipócrita, você não utiliza desta... técnica?

As pessoas deveriam sim se envergonhar da hipocrisia,
E da ignorância, mas não de jogar o jogo social,
De conviver com todos, de aceitar as diferenças,
Quer lhe agradem ou não.

Sábios são aqueles que dominam seus impulsos,
Em nome desta ordem.
Que evitam conflitos e divergências desnecessárias,
Disputas de poder e cargas negativas.

Me consideram educado, e sempre e pergunto:
Até onde vai a educação?
Será que o limite vai até onde se estende os laços de afetividade?

Sou um Dissimulado, mas nã vejo com maus olhos,
Apenas mais um participante do jogo,
Com vontade de vencer,
Sem que pra isso, eu precise te derrubar...

WINE, Tato