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terça-feira, 9 de setembro de 2008

Surto Alucinógeno

E faz a luz,
Faz-se a escuridão
Criação do acinzentado,
A chuva no horizonte.
Nuvéns carregadas.

As flechas reluzentes parte do céu ao chão.
Estalos de chicotes, que torturam o psicológico.
O caos torna-se, comum.

E o andarilho, sem medo, ou motivo pra viver,
Caminha lentos passos, seguindo o ritmo do seu coração,
Quase parado...

Uma pausa, uma meditação, o som da água.
Fusão do hominal a matéria bruta.
Concentração extrema e sua liderança animal.

Não é fácil a vida de quem anda contra a corrente.
A maré sobe, sufocando-o num abraço úmido.
E é lá, que se encontra. Perdido?
Não, apenas reunindo suas forças, para emergir.

Renascimento... É sua marca vital.

WINE, Tato

Deusa Garou

Um dia vi ali, em meio ao lagos e unicórinos,
Embrenhada naquela floresta, tranquila e escura,
Verde fosca, silenciosamente brutal.

Ela dança a luz da lua, exala teu perfume
Emite sua beleza, que propaga como o medo.
É veloz e precisa. É encatadora em ato e essência.

Iara das florestas, avatar de Gaia;
Peço sua benção e sua graça.
Sua graciosidade provocante,
E sua sábia sobrevivência.

Toda a harmonia,
Todo unidade com a mãe natureza.
Mescla de urso feroz e pétala de flor da noite.

Fluídos energéticos que advém do solo, a nutrem
É toda energia ultra-positiva...

WINE, Tato