Não entendo mesmo,
Esta vontade de não fazer nada,
Ou não-vontade de fazer.
Parado,
Imóvel,
Olhar opaco,
Vazio,
Voltado ao céu.
Músculos congelados,
O insípido se faz presente em minha boca,
Enquanto as cores me faltam aos olhos.
Passo horas ali,
Desse jeito,
Sem saber porque,
Sem nem mesmo entender como consigo.
E somente a sua aparição,
Na madrugada fria,
Me trás a vida de novo...
WINE, Tato
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