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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O Domínio da Carne

Sujo, covarde...
Como pode um humano, racional,
Divinificado com inteligência,
Se submeter aos prazeres da carne?

Deixar-se levar pela vontade,
Pelo momento.
Atirar-se no abismo,
Acreditando conhecer o final.

Por quê? Qual a finalidade de ser...
Tão animal?
Espero apenas que seja normal,
Já que esta vontade está consumindo-me,
Dia após dia.

WINE, Tato

Ah... A Saudade...

Tão bela quanto a vida,
Tão bela quanto a morte,
Tão suave como a brisa,
E atuante quanto a sorte.

Nos aperta o peito,
Acaricia o rosto,
E toca a alma.

Se faz presente, em sua dor e ardor,
Volta ao passado, buscando a alegria e euforia,
Desenhando e colorindo,
Aquilo que chamamos de futuro.

Faz parte de mim, estou eu, sou eu.
Me liga ao mundo, e me tira da multidão,
Do tumulto, e me suspende no tempo.
Me insere e abstrái da realidade.
Faz de mim, o que fui, sou e serei,
Estava, estou e estarei.
Faz de mim, a mim mesmo.

WINE, Tato

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Vazio e Incompleto

Ausência de Deus,
Diria alguns.
Outros diriam depressão,
Ou falta de ocupação.

Não sei o que é,
E neste momento, nem me preocupo.
Só sei que acontece.

Não é motivo para fatalidades,
Irracionalidades ou falsidades,
É apenas uma tristeza,
Uma certeza da finitude,
Sem ter sido realmente validade.

Termino a noite assim,
Vendo-me como um ser
Vazio e Incompleto.

WINE, Tato

domingo, 7 de novembro de 2010

Educação Orgástica

Me peguei fascinado pela Pedagogia, que acredito ser a ciência do Ensino/Aprendizagem, e as múltiplas facetas da distribuição, retenção e utilização do saber aplicado. A ferramenta do progresso, a possibilidade de evolução individual e coletiva, e a arma contra a servidão das elites.

E porque a "escola" nos parece tão chata? Porque só APRENDEMOS a gostar dos bolsões de conhecimento, quando estamos velhos e cansados demais para agregar valor intelectual? Nos falta esta sabedoria quando criança, o atual sistema é falho e burocrático, os profissionais não tem estrutura condizente, as famílias são desorientadas... Motivos mil.

Ainda não pensei em um modelo, mas em um princípio. Por que TODOS devem ser abraçados pelo sistema? Vamos desdemocratizar esta educação, vamos oferecê-la para aqueles que a querem, e quando quiserem. Vamos deixar de palestrar, vamos construir, pesquisar, investigar, teorizar e aplicar todo o saber desvendado! Sim, vamos transformar o saber em lazer, em diversão, e em atividade fim do ser humano realmente racional. Vamos cultuar o saber, a divinificação do homem perante as demais criações de Deus.

WINE, Tato

Musas

Este texto merece espaço neste caderno virtual para servir de agradecimento a todos aqueles que, intencionalmente ou não, usam de sua força interior, suas experiências de vida, suas idéias exóticas, seus hábitos incomuns, ou até mesmo de um olhar apaziguador para expressar emoções e vibrações de inspirações para conduzirem até a mim, tornando-se o insumo da produção das palavras conectadas.

Sejam elas, colegas de trabalho, pessoas virtuais/imaginárias, adolescentes rebeldes, vítimas de sistemas, humanos incapazes de humanizar-se ou belas jovens. Boa parte das pessoas do mundo merecem uma observação cuidadosa, uma tradução e uma resposta.

Em especial agradeço aquelas pessoas que se fazem importantes na minha vida, de forma fixa, como família (numa compreensão maior, do que somente laços genéticos); de forma mutável/passageira, como aquela plaquinha do Messenger, que sobe no meio da madrugada de sábado, e pra falar contigo, sobre... Qualquer coisa não aproveitável na vida prática, mas te faz rir, e querer estar mais NAQUELE momento, eternizá-lo.

São estas pessoas que provocam a minha "inspiração". Pessoas que não se fixam à mim e a minha realidade, e por isso não fazem parte da rotina, não me cansam. Elas são temporárias, e graças a Deus que são. Podem até mudar um dia, mas por enquanto, viva a esta distância, que as impede de se infeccionar com a minha chatisse.

WINE, Tato

domingo, 24 de outubro de 2010

Caixa Preta

Voltarei a escrever na série: "Quem Sou Eu", já que pensamentos recorrentes sobre o tema tem surgido, em conversas informais e em reflexões nos momentos de descanso. Para acabar com a surpresa, vou contar "o final do filme", ainda não há resposta, e nem indício.

Cerca de um mês atrás, eu definiria a mim como fracasso e a mediocridade, que são idéias constantemente presentes. Eu precisava extravasar, e assim o fiz, e por incrível que pareça, sem grandes prejuízos, ou até mesmo crise de consciência. Foi incrível! Nem parecia a mim mesmo. Estava a vontade com a situação, sem pensar e programar passos, sem stress ou grandes reflexões, apenas vivendo, sentindo, como era antes. Só que como eu era também não me satisfaz, porque a insegurança que acompanha a fragilidade social se fez presente, e falhei no que poderia ser hoje motivo para outro texto, mais alegre que este.

Não fora de todo perdido, devido a mais este fracasso. Na verdade fora mais uma injeção de ânimo, de voltar a sentir vida correndo nas veias. Isso me fez sentir capaz de ir, de tentar, de cair e levantar, de recomeçar. Veio então a segunda fase, o êxtase. O impulso tomou conta dos meus atos, e tornei-me agente ativo da minhas próprias vivências. Esta coragem me fez saltar, de tocar o teto, e ao contrário das outras vezes, não vê-lo despencar sobre minha cabeça.

As coisas voltaram a dar certo, entrar nos eixos, mas agora de uma forma mais disciplinadas que antes. Ora, será que consegui efetivamente me disciplinar? Me organizar e determinar as responsabilidades acima dos meus prazeres e vontade? Se sim, eu digo, desejei e objetivei mal a mim mesmo, enquanto projeto de vida, porque não me sinto mais capaz de aprender (com facilidade), de me adaptar (e não adequar) e de criar (e recriar).

Outra nota importante, tenho agora mais inspiração pra voltar a escrever poesias, já que tenho vivido emoções intensas, de afetividade explícita, e descoberto a mim mesmo, nos outros, aceitando minha condição de ser social, dependente e oco. Descobri-me ainda apto a trilhar caminhos da atenção amorosa e atos românticos, seja com grandes amigos, com gurias queridas, ou a verdade companheira.

Não me recordo qual a linha de pensamento, mas na psicologia acredita no ser humano como "A Caixa Preta", onde pode-se observar os seus insumos e produtos, mas nunca o processo. Bem, não consigo definir-me por completo no passado, e nem projetar-me para o futuro, e no presente, sou a tal Caixa Preta. Talvez nem nunca consiga concluir e avaliar-me no tempo, ou ainda pode ser pura loucura, mas por enquanto sou um nada, ou algo buscado ser algo.

WINE, Tato

sábado, 18 de setembro de 2010

Alone and in the Dark

Bem vindo ao abraço gélido da noite. Após este tempo sem escrever, encontrei motivo real e interessante pra isso. Vou contar sobre a experiência, desta vez mais real, de morar sozinho. Não tem nada haver com mudar-me, rebeldia ou conquista da independência financeira e/ou social, o único fato é que meu irmão levou meus pais para viajarem, comemorarem o aniversário da minha afilhada, e com isso fiquei morando sozinho, e meu irmão passando o dia devido ao seu trabalho.

Até começar mesmo a viver sozinho, foi difícil. Tudo sempre pronto, sempre alguém para fazer, situação muito cômoda. Quando tive liberdade para realmente tentar viver sozinho, curti! Aprendi muito! É incrível como é simples a técnica do "Lavar Roupa". kkkkkk. Fantástico! Porque reclamam disto? Enfim, outro grande aprendizado foi na cozinha: A Fabulosa Ferramenta de Microondas! kkkkkk.

Estava tudo leve, divertido, como descrito acima, mas claro, nem tudo nesta vida é um mar de rosas. Começa esta maldita semana! Um verdadeiro inferno. Vi que é impossível conviver com pessoas desorganizadas exagaradamente. Outra característica que inviabiliza a convivência é a preguiça. Acredito que a solidão também pesou um pouco, mas não só pelo fato de morar sozinho, mas de estar com baixa auto estima.

Agora a experiência acabará, pois os pais retornam, e um dia antes, é dia de refazer a casa, deixá-la impecável, como se o tempo tivesse parado enquanto estavam fora. O que fica de positivo é: Fantástica experiência! E de negativo: Eu não estou pronto para conviver num mesmo teto, com uma pessoa dependente socialmente de mim.

Boa noite, abraços e beijos,

WINE, Tato

domingo, 8 de agosto de 2010

Ah! Motivação!

Sim sim! Motivação... É o que me move, que me faz acordar bem, é a real razão de eu existir. Claro, isso serve pra mim, cada um busca a razão que quiser, ou até mesmo nenhuma, mas acredito eu que buscamos motivos pra viver sim, fazemos planos, e estes são nossos motivos, afinal de contas, como não sabemos nossa origem ou final, arrumamos artifícios para negligenciar estes questionamentos.

Tenho estado em uma fase de muito bom humor, alto astral, mas diferentemente das outras vezes, sem nenhum motivo. É estranho, porque isso seria negar quem sou e como sou, neste tempo todo, seria despertar de um sono profundo de auto engano, ou uma descoberta de um novo ser.

Pelo visto as coisas não mudaram... Estou fantasticamente bem, motivado, pois agora sim, um motivo, real, presente, concreto. Continua sendo um sentimento inexplicável, isso de gostar de brincar de Interact, e hoje pode ser que o grande barato desta brincadeira seja simular a minha vida profissional, minha realização enquanto homem na e para sociedade, enquanto ser de resultados.

Sexta-feira, será o dia que a responsabilidade deixa de ser nossa, da Equipe, e estará nas mãos de terceiros, que nunca, mas mesmo NUNCA, terão idéia de como foi, é e será experienciar isto que estou sentimento, pensado e sendo. Espero que o voto de confiança seja dado, e o bastão volte para estas mãos.

WINE, Tato

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Junho

Sim! Existe um ar mágico no mês de Junho! Sou suspeito para falar, sou geminiano, nascido no dia 18. E daí? Junho continua sendo um mês fantástico. É sempre um mês de transformação na minha vida.

O primeiro grande fato de Junho, de relevância pra mim, é mesmo meu aniversário. Uma vez me disseram que comemorar aniversário é idiota, porque comemoramos um ano a menos de vida. Essa senhorita tem mesmo razão, a não ser por falar em idiotice. O legal é exatamente isto! É não ser eterno, e ter de viver cada dia bem, para que tenhamos aproveitado esta estadia no mundo carnal. E aí sim o aniversário é um data legal! (Se você procura viver bem a vida).

O segundo fato legal é o inverno (?!?!?). Gosto do inverno em Belo Horizonte, lugarzinho onde o sol quase nos faz esquecer que inverno é pra fazer frio. Como tenho dois problemas que me impedem de sentir frio como as pessoas normais, eu costumo estar sempre quente (Ui! (6)). Não pense maldade! É que realmente é difícil mesmo me sentir confortável com tanto calor.

Deixemos o calor de lado, para pensar no terceiro fator de tornar Junho em mágico. Interact (em especial o BH-Leste). Esta palavra simples é a fonte e objetivo de tanto empenho e inspiração. E junho simboliza os finalmentes da gestão, os fechamentos e prestações de contas, e claro, como todo fim, um novo começo, esperanças renovadas e ânimos revigorados. Junho é início e final!

Seguindo a linha de pensamento acima, Junho é férias! É vencimento de etapa da graduação! Mais um módulo se foi... Com algumas pedras deixadas para trás, que deverão ser recuperadas, mas no geral, sucesso. Sei que sentirei saudade disto tudo, quando acabar... Ou talvez eu comece tudo de novo. O que seria do homem antes da dos círculos (e ciclos?).

É isso que faz com que Junho seja JUNHO.

WINE, Tato

terça-feira, 4 de maio de 2010

Magnético

Não sou especialista em energias elétricas,
E suas implicações, características, comportamentos,
Nem mesmo sei diferenciar voltagem de amperagem.
Mas a proposta de hoje é encontrar uma opinião,
Sobre a aura.

Penso ser uma irradiação do ser e o estar do homem,
Que o sintoniza e simpatiza (ou antipatiza) com os demais,
Que o faz atraente ou repugnante,
Notado somente com a sua presença.

É o que torna cada ser humano único,
Seu cartão de visita para percepção extra sensorial,
Que já está incorporado a cada um,
Mas desenvolvido apenas por alguns,
Dominado por quase ninguém.

Nos aproxima da inteligência selvagem,
Vinda dos nossos ancestrais irracionais,
Algo próximo ao instinto.

A aura é apenas uma tradução,
Da mais profunda internalização,
De nós mesmo...

WINE, Tato

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Eu?

Alguém do passado afirma,
Que somos sempre a medida do mundo,
Já que usamos as nós mesmos,
Como referência...

E quem somos nós?
Já dizia outro alguém,
Já que tudo muda,
A inconstância é a segunda certeza da vida.

Neste momento, o mundo é sem medidas,
Sem referências, modelos ou caminhos,
Apenas está ali...

Tristeza? Desconheço...
Ou quase completamente,
A não ser por esse vazio
Que me preenche o ser,
Nos momentos de descanso.

Alegria...
É apenas você...
Que eu procuro em sonhos,
Que sinto quando ouço uma boa música,
E quando acordo, e vejo o raio de sol,
A me confortar a alma.

WINE, Tato

terça-feira, 16 de março de 2010

O Dia

Acredito que saibam,
Porque se comemora,
O Dia Internacional da Mulher.

Operárias,
Em busca de melhores condições,
Incendiadas, pelo sangue frio,
De um homem ainda mais frio.

Convencionou-se assim,
A tal data, celebrada, pelo mundo.
Mas porque cobram de mim,
Fazer o mesmo?

Estou convicto que não devo,
Seguir esse pensamento,
Não por questionar a validade,
Ou a coragem das tais mulheres,
Que é admirável, por si só.

Mas digo que, assim como no passado,
Seja celebrado e louvado,
As mulheres que sejam realmente dignas,
De tal honraria, pelos seus atos,
Falas e pensamentos.

Como compreensão geral,
A mulher é a fêmea humana,
Contudo, podemos ir mais além,
Mulher é aquele belo ser,
Que demonstra carinho e dedicação,
Para com sua forma de entender,
E mudar o mundo, o seu mundo.

E essas sim, gostaria de ressaltar,
Todo o meu sentimento de orgulho,
E votos de energias positivas,
Parabéns a ESTA Mulher!

WINE, Tato

segunda-feira, 15 de março de 2010

Criptonita

Viva o feminismo, a reação das mulheres,
Perante a dominação social dos homens,
Demonstrou que tem capacidade de rivalizar
E vencer os tais homens.

Já eu sempre acreditei nelas,
Que são infinitamente superiores,
Tem mais rigor e disciplina,
Mais beleza e seriedade,
Mais força e resistência.

E porque se deixaram dominar,
Num passado?
Insegura? Minoria?

Na verdade não, talvez comodismo.
Era um modo de evitar as tarefas,
Fisicamente pesadas, as violentas,
Os problemas políticos...

Ou então uma certa visão,
Antecipando o futuro,
E o mal que o feminismo criou.

Criou as Super Heroínas,
Que sofrem caladas,
Nas noites de solidão,
Na falta do carinho,
De que necessita.

Sim, o feminismo é o esforço extremo,
Em busca da competição,
Mas hoje lhes falta aquilo que perderam.

O Feminino,
A busca não pela competição,
Mas pela compreensão,
Não se diminuindo, nunca!
Mas sim sendo vista como uma Mulher
Não como um homem de saía,
Do partido da esquerda.

Apenas o Feminino,
Uma busca, por aquilo que sempre lhe foi Lugar-Comum.

WINE, Tato

Ecos

Um grito
Ressoando pelo espaço,
Nos braços e abraços inquietantes
Da noite vindoura.

Nenhuma reação, nenhuma voz,
Nenhum movimento, nem a brisa,
Simplesmente nada.

E as poucas lembranças,
Não alcançam meus pensamentos,
Não remetem a saudade,
E nem mesmo as formalidades.

Insanidade,
Vazio,
Orgulho.
Sim, apenas sim,
Sim, isso realmente sim!

WINE, Tato

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O Eterno Vento

Em passos rápidos, inicia-se a corrida...

Acontece o salto...

Em instantes alcanço o ar...

Todo esse ar puro,

O vento a soprar em meu rosto

E moldar minha face.

O corpo se atira em queda livre,

Coração acelerado,

Pronto para o fim... Ou um novo começo...

Atingindo a superfície,

O corpo atravessa a água,

E sente percorrer uma paz plena.

E ao emergir,

A pulsação sanguínea a todo vapor,

E a sensação de liberdade transcende o corpo bestial,

Alcançando a alma imortal de uma criança.

Vou dormir com apenas um pensamento:

“Apenas o primeiro dia... De dias eternos”.

WINE, Tato

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Plenitude

Vamos dançar!
É a canção que embala a vida, e o seu viver!
Ritmo alternante,
Belo como um fenômeno na natureza,
E com a mesma crueldade.

Essa é a passagem do mortal racional terreno,
Tentando equilibrar a responsabilidade,
E o lazer,
Ser feliz dentro da rotina, e fugir dela.

Mas porque ser feliz é bom?
Até o ato de rir nos cança, nos irrita.
Já ouvi dizer que quem ri demais, é porque está triste,
Em essência.

E a busca por esta tal de felicidade, gera conflito,
Tristeza e dor, angústia.
É penoso encontrar o rastro da felicidade,
E os humanos sofrem com isso, e se perdem.

Pensemos, o que gera felicidade?
Porque basear a felicidade numa busca?
Ela pode ser mais que isso... Pode ser mais que um direito, ou dever...
A felicidade é um Dom,
Está implicito na essência animal,
Que somente a racionalidade é capaz de subjulgá-la.

A racionalidade também é um dom, mas que atenta contra o motivo da vida,
Ser feliz... em plenitude.

WINE, Tato

A Arte de Conviver

Boa noite, com licensa...
Meras formalidades num mundo habitado por grupos,
Que possuem suas regras, genéricas ou específicas,
Definindo o que é aceito ou detestável.

Isso se chama educação,
Alguns chamam de etiqueta.
Nada mais que padrões de comportamentos
Aceitos socialmente.

E porque é que nossos pais pedem pra que sejamos educados,
Mesmo não gostando de determinadas pessoas?
Qual a função dessa educação, com essas más companhias?
Acredito que seja para evitar conflitos, manutenção de uma ordem,
Uma ordem superficial, que interpretamos, mas que nos bastidores,
Manisfestam-se com fúria devastadora.

A dissimulação, pelo que eu entendo é isso.
A arte de conviver com más companhias,
E não deixar que isso atrapalhe o contexto, os planos,
Os caminhos e seus fins.

Porque as pessoas se sentem magoadas, estupefadas,
Surpresas pelo choque de realidade.
Sim hipócrita, você não utiliza desta... técnica?

As pessoas deveriam sim se envergonhar da hipocrisia,
E da ignorância, mas não de jogar o jogo social,
De conviver com todos, de aceitar as diferenças,
Quer lhe agradem ou não.

Sábios são aqueles que dominam seus impulsos,
Em nome desta ordem.
Que evitam conflitos e divergências desnecessárias,
Disputas de poder e cargas negativas.

Me consideram educado, e sempre e pergunto:
Até onde vai a educação?
Será que o limite vai até onde se estende os laços de afetividade?

Sou um Dissimulado, mas nã vejo com maus olhos,
Apenas mais um participante do jogo,
Com vontade de vencer,
Sem que pra isso, eu precise te derrubar...

WINE, Tato