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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O Domínio da Carne

Sujo, covarde...
Como pode um humano, racional,
Divinificado com inteligência,
Se submeter aos prazeres da carne?

Deixar-se levar pela vontade,
Pelo momento.
Atirar-se no abismo,
Acreditando conhecer o final.

Por quê? Qual a finalidade de ser...
Tão animal?
Espero apenas que seja normal,
Já que esta vontade está consumindo-me,
Dia após dia.

WINE, Tato

Ah... A Saudade...

Tão bela quanto a vida,
Tão bela quanto a morte,
Tão suave como a brisa,
E atuante quanto a sorte.

Nos aperta o peito,
Acaricia o rosto,
E toca a alma.

Se faz presente, em sua dor e ardor,
Volta ao passado, buscando a alegria e euforia,
Desenhando e colorindo,
Aquilo que chamamos de futuro.

Faz parte de mim, estou eu, sou eu.
Me liga ao mundo, e me tira da multidão,
Do tumulto, e me suspende no tempo.
Me insere e abstrái da realidade.
Faz de mim, o que fui, sou e serei,
Estava, estou e estarei.
Faz de mim, a mim mesmo.

WINE, Tato