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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Sou o que Sou

Quando criança,
Poderia ser,
O que queria.

Agora só consigo,
Ser o que me pedem,
Só té onde vejo.

Sou apenas,
O resultado do empobrecimento,
Da mente atrofiada,
Que o mundo me conduziu.

A diferença entre,
O que era e o que soum
Está em minha compreensão,
Das coisas,
Do mundo.

O que me tornava grande,
Vinha de minha diminuta condição,
Da inocente ignorância,
Da simplicidade de mim mesmo.

WINE, Tato

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Vejo Morte em Alma Viva

Sim!
Vejo a morte,
Estampada na cara.

A face negra da perda,
Da falta de esperança,
No futuro, nas pessoas.

A sombra da foice,
Tatuada em tinta fina,
Sobre o ombro.

O calafrio,
O suor frio na testa,
O aperto no estômago.

E isso acontece,
Porque buscando o sentido vida,
Encontramos a sobrevivência,
Apenas a existência.

Não há mais satisfação plena,
Há apenas prazer momentâneo,
Necessidade imediata,
Nada diferente dos demais animais.

Só que a eles é dado a dádiva,
De não ter ciência do querer.

WINE, Tato

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O que você fazia?

Boa noite,

Estava assistindo ao DVD do Show de Caetano Veloso e Maria Gadú. Recomendo-o. E em seguida fui assistir ao Making Of. Gosto de saber dos bastidores de tudo. De como as coisas são produzidas. Conhece-se sobre as coisas, e o melhor, sobre as pessoas que as fazem.

Um dos grandes baratos que caracteriza o show é a simplicidade. É incrível como gerações tão distantes conseguem encontrar sintonia tão precisa, como a gerada nessa parceria. Para a gravação do Making Of, perguntaram ao Caetano: "Maria Gadú, com 23 para 24 anos hoje; o que você fazia, quando tinha essa idade?". Claro, lá ele responde, e pra saber, vocês também terão de assistir, mas, o que chamou a atenção, e será tema de hoje é exatamente a pergunta.


"O que você estava fazia, com: 15, 18, 21 anos?"


Lembro de bons anos da minha vida. Com 15/16 anos, eu fazia amizades das mais leais, e me divertia seriamente no e com o Interact. Com 17/18, eu vendia pirulito e viajava pra Curitiba. Com 19/20, começava a faculdade, e minha primeira grana como "profissional". Com 21, meu primeiro namoro sério.

Não sei o que posso escrever com 22 e 23 (idade atual). A vida não mudou muito. Talvez eu ainda esteja com a visão embaçada pela atualidade dos fatos. Acho o exercício válido. Façam-no. Reviva na memória as conquistas do passado. Sorriam ao lembrar das pequenas vitórias. Pode até ser que hoje, sejam coisas banais. Mas em algum momento, foi a primeira vez. Em algum momento, deu frio na barriga. A rotina ajuda a matar essa sensibilidade.

Vale a pena. Sempre, vale a pena.

WINE, Tato

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Borboletar / Borboletear

O verbo foi criado,
Para indicar a aplicação da teoria,
Que conecta fatos diferente,
E os torna interdependentes.

Confundem a linearidade,
Multiplica intensidade,
Acumula reações desencadeadas,
E trás resultados inesperados.

É assim que me vejo.
A vida foi me condenando,
Me moldando,
Tirando de mim,
A minha essência.

O cinza toma conta da mente,
Tira o brilho da luz do dia,
E espanta a inocência da infância.

Depois de cair em si,
A decisão de mudar,
De retornar a essência,
Reincorporá-la pra si.

Ao fazê-lo,
Espera-se que as coisas mudem,
Que o velho colorido aquarelado,
De tons pastéis,
Agradáveis como domingo tranquilo de sol,
A casa retorne.

Mas por que as coisas não aconteceram assim?
O que fiz de errado dessa vez?
Como faço que o simples seja para mim?
Como os outros conseguem?

Mais um dia comum, em minha "nova" vida.

WINE, Tato

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Projeto Piloto

Boa noite guris e gurias,


Hoje vou exibir aqui um programa de áudio. Seu nome é Projeto Piloto. Antes de exibir, vou contar algumas coisas pra vocês. :).

Eu e meus amigos mais próximos, somos ouvintes de um programa de rádio chamado Graffite. Este programa é transmitido pela rádio 98FM, todos os dias úteis, das 17 às 19 horas. É um programa de humor simples, pateta e sutil. Nada de humor pesado, ou com baixarias. (Apesar de isso ser um conceito pessoal).

Há algum tempo, Victão (um dos grandes amigos), teve a ideia de a gente produzir algo nosso, no estilo programa de rádio, pra fazer humor. Como nos conhecemos já faz alguns bons anos, criamos um estilo de humor nosso. Gostamos de rir de tudo, até mesmo das coisas mais trágicas. É uma forma de viver bem a vida. É uma forma de destruir preconceitos de qualquer natureza.

A ideia do programa foi bem aceita pelo grupo. Cada um tinha sua motivação. A minha era "brincar" com editoração e edição de áudio. Acontecia que o projeto nunca ia pra frente, porque acabávamos esquecendo de fazê-lo. Um belo dia o Victão gravou nossas conversas, e fez um primeiro teste. O resultado foi comicamente desastroso... mas não desmotivador. Muito pelo contrário! Vimos como poderíamos fazer mais e melhor!

E então fizemos um segundo teste. Abaixo segue o programa para que ouçam:



Como fica claro, não há nada pra assistir. Outra coisa clara, é que ainda estamos em fases de teste. E por isso o retorno de quem ouvir, é de extrema valia. Queremos fazer mais e melhor, sempre sempre.

Da produção: Gravamos 45 minutos de um encontro da nossa turma. Nesse, foi 45 minutos de gravação. Da gravação foram feitos recortes, para ficar "audível". Separados em temas, para facilitar o entendimento de quem não está presente. Estão nesta gravação: Victão, Tulhão, Tato (Eu) e Yan.

Uma curiosidade: o nome do programa chama-se Projeto Piloto, porque na primeira edição, da fase de teste, o áudio foi pro Youtube com este nome... Não tem nenhum motivo misterioso. kkkkkkk.

E aos interessados em saber mais sobre o Graffite e à rádio 98FM, acessem o site: www.98fm.com.br. Vale constar que a rádio é de Belo Horizonte, e transmite em Minas Gerais.

Desde já agradeço a atenção pela leitura, a audição do programa, e aos retornos positivos e negativos que tivermos.

Até a próxima!

WINE, Tato

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Fascínio - A Ironia do Destino

Desejo aguçado pela pele, pelo toque.
O calor, a vibração, o delay.
Alvejado por olhos dardejantes.
Hipnotizado.

O cheiro do campo, das flores.
Deitada na grama,
Na sombra de uma árvore,
Despida,
De maldade e artificialidade.
Natural como o rio que ali perto corria.

O meu convite mudo,
Um girassol para coroá-la.
Bela,
A beleza da juventude,
Em um corpo vigoroso, delgado,
Que reflete a luz do dia.

Quisera eu estar ali,
Desfrutar do que havia de mais fascinante disso tudo.
O jeito de sorrir pra mim.

WINE, Tato