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sexta-feira, 30 de maio de 2008

O Outro Dia

Você acorda, começa a rotina,
Sem nenhum envolvimento intelectual,
Levantar, banho, cuidar dos dentes e cabelos...
Padrões, criados para seu próprio conforto (comodidade),

Chega-se um ponto, que até os pensamentos,
Críticas, comentários e assuntos, são rotinizados.
Está ali, o cara, cônjuge de sua colega, e você já pensa: Corno!

Mas de onde tiramos essa preguiça? Nem mesmo você,
Autor da sua rotina, consegue explicar,
No máximo conveniência, para inserir-se em relações sociais,
Que você julga como boas (aceitáveis).

Só que numa bela noite de lua cheia, esse mesmo "Corno",
Vem a ser seu herói, ou apenas uma pessoa diferente,
Pra aquela ocasião.

Uma ocasião única. Pense você, perdido em um lugar longínquo,
Uivos, frio, fome... Todo estado de desespero social-humano.
E é nesse contexto que o dito cujo,
Esposo daquela mulher "acessível por demais",
Lhe oferece uma carona, com toda boa vontade do mundo,
Sem nada cobrar, apenas pelo prazer de sua boa companhia e educação.

É nesse momento que você, reflexivamente, toca seu intelecto e pensa:
PUTA QUE PARIU! EU SOU UM MONSTRO!!!!

Sim, você é realmente um monstro. Você foi capaz de julgar e condenar,
E sem direito de resposta/defesa, da outra parte.
E se fosse pena de morte, seria você um milagreiro, para ressucitá-lo?

Então antes de apunhalar o outro, em sua retarguarda, abrasse-o,
Mas sinceramente, e não imobilizador, como o de uma serpente.
Conheça-o, mas não por MSN´s e telefones, mas encarando-o com olhar.

Um dia, ele pode precisar de você. PODE. Mas você, COM CERTEZA, precisará dele...

WINE, Tato

Provações e Privações

Que mundo competitivo! Os antigos ficam alarmados,
Um cotidiano sagaz, veloz como fofoca, e destruidor,
Como uma silenciosa rosa, sobre um Japão.

O mundo exige os melhores, os mais capazes,
Os prontos para a tarefa, e prontos para irem em frente,
Passar pelso obstáculos (inclusive humanos),
O ideal a qualquer custo.

É sobre essas duras penas que você se enquadra,
Durma de olhos abertos, Pequeno Gafanhoto,
O atacante traiçoeiro espreita seus passos, temores.

Mas Mestre, como ser o melhor? Eu não nasci pra isso.
Eu nasci para fazer o que todos fazem, da forma que fazem,
Eu não vou o passo além, eu não consigo.
A única coisa que consigo, é fazer isso sob forças contrários,
Cargas de energias, muito superiores. Obstáculos maiores,
Que demandam mais impulsão.

Então Pequeno Gafanhoto, você está pronto.
Ser o melhor não é superar os outros, mas sim ser diferente.
Seja diferente, faça a diferença.
Muitos são os anônimos da história, mas os grandes se destacaram,
Mesmo não sendo os melhores, mas sim os que ousaram,
Ser diferente.

WINE, Tato

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Filósofo da Interação

Filósofos são homens diferenciados,
Pensadores, criadores do saber,
Aqueles que questionam valores,
Que quebram paradigmas,
E voam além do real.

Vivem com seus pés fixados no chão,
E como o raciocínio, aliado a criatividade,
Em um espaço extradimensional, infinito,
Em suas próprias pssibilidades.

Precisam apenas de um empurrão,
De um voto de confiança, para então,
Erguerem muros, torres e edifícios,
Maiores que a ignorância de seus pares.

Isso não vêm de graça. É uma dádiva, conquistada,
A base do sangue e suor, despendido em suas jornadas.
E é isso que os torna diferente dos Outros.

Venha interar-se, estimule seu corpo e alma,
Para um estado de elevação superior, onde a visão,
Ultrapassa o ultra-violeta, e o infra-vermelho,
Onde a percepção do mundo, e de si próprio,
São o alicerce da sua evolução.

WINE, Tato

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Rios Vermelhos

Instintos selvagens, luta pela sobrevivência, pela manutenção,
Corpo humanóide, sentidos aguçados, e um sexto sentido.
Nasce em meio ao verde, pequenino, como bicho, inofensivo,
E daquela semente torna-se senhor do seu destino.

O combate é inevitável, adrenalidade e suor, marcas de vitória.
Fluído vermelho que se mistura ao chão levemente gramado,
Sob a luz da lua, naquela clareira, ele uivava em glória.

No coração a sensação da conquista, da demonstração de seu poder.
Satisfação. E o pensamento: "Eu quero mais". Seu olfato sempre atento,
Busca informações, respostas, contidas na ar, no odor expelido pelo medo.

Olhos fixam no breu, no vazio escuro e silencioso,
Sem que menor movimento tenha sido feito, parte ferozmente,
Contra a vítima que o almejava em silêncio, como em uma caçada,
Onde a besta se rebela, e arruina os planos do sagaz caçador.

Em poucos momentos, mais um corpo estendido,
Mergulhado em seu próprio lago de sangue, com o tórax perfurado,
E ossos quebrados e retirados, numa cena de total selvageria e brutalidade.

E como se a premunição indicasse o caminho, outro vulto... O círculo vicioso...

WINE, Tato

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Híbridade Latente

Já sentiu que não pertence a esse mundo?!
Você anda pelas ruas, e todos os prazeres
E desejo lhe parecem incolores e superficiais.

Talvez você não seja desse mundo.
O que você busca é um caminho,
Uma porta multi-dimensional, ou apenas
Uma fuga.

A única razão de estar presente nesse habitat hostil,
É o equilíbrio das forças, a supremacia da neutralidade,
A instauração de uma nova ordem, frente ao apocalipse.

É esse o jogo, pequeno Neal, é a realidade surreal,
O puro gosto do concreto e asfalto.
E você, pode escolher, qual será seu papel:
Um honroso peão, ou a engrenagem para uma nova ideologia.

WINE, Tato

Novo Mundo, Cap. 2

Parte do sucesso vêm da liberdade,
O bater de asas que impulsiona,
Os batimentos cardíacos, que aumentam,
O sangue quente, torrando e borbulhando,
Nas veias e artérias.

De um simples jogar de carta, até belas mulheres.
Pequenas facilidades, após o ardo trabalho,
O suor da labuta diária, ao sorriso simplório, mas belo.

E a fonte de sucesso? Pode ser...
... aquela que jorra vinho,
... aquela de mármore e/ou granito liso,

Talvez a fonte do sucesso, não seja uma fonte,
Mas a pequena nascente, de onde tudo começa.

Seja o princípio!

WINE, Tato

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Novo Mundo, Cap. 1

O salto... Vôo livre...
É assim que acontece,
Certeza, de repente "O salto".

De serralheria, à indústria;
De anonimato, à sucesso;
De êxodo, à fixação.

Império, servos, colheita.
Festas regionais, alegria.

E disso...
... nasce uma vida; inorgânica.

WINE, Tato