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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Infância Latente

Eu consigo sorrir,
Sem possuir dinheiro;
Consigo ver cores
Em meio ao cinza urbano.

Tudo é tão divertido!
Sem as maldades do mundo,
Com percepcção limitada do racional,
E uma fé nos adultos, nos parentes e amiguinhos.

E por que tem gente que acha isso idiota?
Será que já estão num estado irreversível,
De ignorância acometida pela idade e a "madurecência"?
Provável que o mundo tenham-no lançado,
Em carvoarias e escravidão,
Devorando a sua ingenuidade, a sua fé,
E a visão difusa no futuro, em si mesmo.

Me ridicularizam, por pensar diferente,
Por acreditar no bem e na verdade, no amor universal.
Pareço tão alienígena?
Onde será que encontro meus "conterrâneos"?

Agora, vou brincar de escrever, e você vai ler,
Quase que com certeza, vai falar: "Nossa! Que lindo!"
Mas sem entender e realmente absorver a essência,
Exprimida nessas poucas palavras.

Acho que assassinaram parte de você, aos poucos,
Sufocaram parte do seu cérebro,
Que o ligava ao mundo das idéias, de Platão.

O que me resta é ir ao teu velório, assistir de longe,
E me confortar na lembrança,
De que um dia eu estive contigo...

Descanse em paz, amiguinho... Sentirei saudades...

WINE, Tato

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