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segunda-feira, 19 de maio de 2008

Rios Vermelhos

Instintos selvagens, luta pela sobrevivência, pela manutenção,
Corpo humanóide, sentidos aguçados, e um sexto sentido.
Nasce em meio ao verde, pequenino, como bicho, inofensivo,
E daquela semente torna-se senhor do seu destino.

O combate é inevitável, adrenalidade e suor, marcas de vitória.
Fluído vermelho que se mistura ao chão levemente gramado,
Sob a luz da lua, naquela clareira, ele uivava em glória.

No coração a sensação da conquista, da demonstração de seu poder.
Satisfação. E o pensamento: "Eu quero mais". Seu olfato sempre atento,
Busca informações, respostas, contidas na ar, no odor expelido pelo medo.

Olhos fixam no breu, no vazio escuro e silencioso,
Sem que menor movimento tenha sido feito, parte ferozmente,
Contra a vítima que o almejava em silêncio, como em uma caçada,
Onde a besta se rebela, e arruina os planos do sagaz caçador.

Em poucos momentos, mais um corpo estendido,
Mergulhado em seu próprio lago de sangue, com o tórax perfurado,
E ossos quebrados e retirados, numa cena de total selvageria e brutalidade.

E como se a premunição indicasse o caminho, outro vulto... O círculo vicioso...

WINE, Tato

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