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sábado, 2 de agosto de 2008

Novo Mundo Novo

Vale a pena ler.
Uma crítica em forma de poesia.

Onde estão as pessoas de verdade?
Viram pro aí, verdade das pessoas?

Cadê a inteligência?
Seria isso artigo de luxo?

Por existem os acessos de afetividade?
Não deveriam ser momentos sem afetividade?

O ousar é para os loucos?
As novelas, livros e filmes apresentam isso,
Como se fosse algo comum.

A idéia desta escrita é a reflexão sem opinião.

Perdeu o sentido do convívio social.
Estamos murados, ilhados e com um celular.
Ligamos para quem quisermos,
Vivemos aquele momento mágico, até o fim dos créditos.
O contato físico é algo estranho, chega a dar choque.
Idêntico a tentativa de segurar a pata de um cachorro,
Ela é retraída, inconscientemente,
Já que não está acostumada a tal tratamento.
Ser original não está na moda.
Pegar mulher, tirar carteira, fazer academia. Isso sim é moda!
Algo fantástico, já que as "pessoas" maquiam a sua verdadeira verdade,
Por mais redundante que possa parecer.
Viva as mais belas, cuidadas e conservadas máscaras! Viva! Viva! Viva!
Nesse mundo surge espaço para os "Amigos de Festa",
Para os "Amores de uma Noite", ou ainda as "Amizades Miojo".
Essa necessidade de integrar-se, de pertencer,
Junto a maldade social que condena o afeto,
Fortalece essas conversas de fila de banco, de companhia de ônibus.
Mas essas relações não são de verdade,
Nem são feitas por pessoas de verdade.

Vale a pena pensar, sobre o novo, o ousado, o não-convencional.
Pessoas não-convencionais são estranhos, mas chamam a tua atenção.
Desperta uma curiosidade, que a cabeça acusa como errado, ou pecado.
Mas o pecado mora na ignorância. Todo e qualquer mal, nasce dessa escuridão.

Eu procuro ser não-convencional.
Ter os melhores amigos longe; dar valor a família sem retorno direto;
Sonhar e desejar coisas boas pra humanidade; sorrir sempre;
Viver intensamente todo e qualquer momento, e esperar que não seja o último;
Não viver pelo controle do dinheiro; e achar graça e beleza nos grãos da vida,
Ao invés de sua duna.

E sinceramente, um pedido:
"Não me procure, se você for convencional!"
Não digo isso por crise Emo, mas é que a hipocrisia social me cansa.
Não sinto agredido se você virar o rosto, só não finja ser o que não é!
Não te desejo mal, apenas desejo distância.
Eu tenho meu mundo particular, das idéias. E pretendo permanecer nele,
Mesmo que não completamente, mas o suficiente para não te sacrificar.

Obrigado! :D

WINE, Tato

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