Marcadores

Acontecimento (14) Alegria (33) Caos (50) Combate (11) Comédia (2) Crítica (32) Dedicatória (33) Experiência (49) Fim (23) Ilustração (1) Música (8) Narrativa (24) Pensamentos (57) Photo (2) Positividade (40) Recomeço (33) Recorte (13)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

A Cela

Estou inquieto,
A energia corre pelas veias,
O tempo aberto, corre veloz,
Mas algo me prende.

Não sei por que ou como estou prisioneiro,
Muito menos suspeito da chave ou código de saída,
E sei que estou sozinho...

Recolho-me ao meu canto escuro,
À parede da janela, abaixo de seu feixe de luz,
E lá me atento aos sons, ruídos,
E nada...

Minha força é incapaz de quebrar as paredes,
Romper as grades, pular a janela,
Meu calabouço não é físico,
Não está a cercando meus sentidos,
E por isso me torno um prisioneiro impotente.

WINE, Tato

Nenhum comentário:

Postar um comentário