A energia corre pelas veias,
O tempo aberto, corre veloz,
Mas algo me prende.
Não sei por que ou como estou prisioneiro,
Muito menos suspeito da chave ou código de saída,
E sei que estou sozinho...
Recolho-me ao meu canto escuro,
À parede da janela, abaixo de seu feixe de luz,
E lá me atento aos sons, ruídos,
E nada...
Minha força é incapaz de quebrar as paredes,
Romper as grades, pular a janela,
Meu calabouço não é físico,
Não está a cercando meus sentidos,
E por isso me torno um prisioneiro impotente.
WINE, Tato
Nenhum comentário:
Postar um comentário