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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O Encontro das Águas

Um convite, uma porta aberta,
para uma dimensão alternativa,
em que as limitações físicas quase desaparecem,
tornam-se minúsculas, em meio a tanto deslocamento de energia.

A velha infância latente ecoa pelas fendas da unidade corpo-alma.

A chuva umedece as paredes do castelo,
e amolece as muralhas,
trás a vulnerabilidade.

As águas escorrem pelas frestas,
e trazem uma sensação de gozo de felicidade,
em sua plenitude.

E sem deixar com que a maturidade do coração desaparecesse,
vem ela, passando com seu tom branco rosado,
rosto indicando a doce fatalidade,
a precisão tenaz de teu olhar de serpente.

Não é necessário que algo de especial aconteça,
apenas a sua presença já iluminou meus dias.
Talvez seja exatamente o brilho do acaso,
do destino indomável, que me atrái.
Mesmo que ela desconheça tudo isso...

E ao fim do trajeto, o abraço solidário e acalentador de Morpheu,
que contempla o mero mortal com a presença no plano dos sonhos,
e assim se encerra um grande sonho, de uma realidade semi-real...

WINE, Tato

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